terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Samuel Belchior empurra o "Boi de Tróia" para dentro do PMDB

Não se sabe ao certo se ela existiu ou não, mas o fato é que Homero tornou épico a estória de Tróia. Uma fortaleza intransponível invadida pelos gregos, num conflito causado pelo rapto de Helena, esposa de Menelau. O Estratagema usado para tal foi o lendário "cavalo de Tróia". Uma replica gigante de um cavalo, feita em madeira, que levava no seu interior o exército inimigo. Ao aceitar o presente, (origem da expressão: presente de grego) Tróia caiu em desgraça e foi tomada pelo exército de Agamenon. O PMDB goiano vive algo parecido. Conduzido por seu presidente Samuel Belchior, um grande "Boi de Tróia" foi parar dentro das cercanias do PMDB. José Batista Júnior, o Júnior Friboi já flertou com o PSDB de Perillo, o PSB e, por fim, veio filiar-se ao PMDB. Ideologicamente sem rumo, como um menino birrento quer ser Governador de Goiás. Seu currículo: dinheiro. Belchior, de bobo não tem nada. A começar pelo seu gosto apurado por mulheres bonitas. Quem não se lembra de Luciane Hopers, aquela loira escultural que aliciava prefeitos e outros políticos no esquema que ficou conhecido como "Operação Miquéias"? Samuel abriu os portões do PMDB para que o "Boi", carregado de desejos pessoais, começasse a berrar. O desconforto é geral. Desde que foi eleito Deputado Estadual, em 2010, Belchior não disse a que veio. No auge do escândalo da Operação Monte Carlo, quando Perillo "suplicava" por um empurrãozinho para estatalar-se no chão, não se ouvir a voz de Belchior e nem de outros peemedebistas com mandato. Uma vergonha. Quando o STJ veio à ALEGO pedir autorização para processar Perillo, Samuel Belchior, vergonhosamente, não estava em plenário. Descobriu-se depois, que o pai do parlamentar e presidente do PMDB goiano, tinha sido agraciado com um cargo na assembléia. Teve os casos das CPIs, onde o Deputado faltou a reunião da bancada, cujo comportamento foi crucial para que se enterrasse as comissões. Samuel, ao apoiar Friboi, "legisla" em causa própria. Endinheirado, o homem, que não aparece sequer com 2% das intenções de votos em todas as prévias, mesmo estando em campanha há quase 1 ano, poderá contribuir, e muito, com a reeleição do deputado. Não com prestígio, pois isso ele não tem, mas com grana. Para piorar o cenário, o Presidente do PMDB goiano não é diferente dos demais peemedebistas com mandato. Tal como a ALEGO, essa é a pior legislatura do PMDB em Goiás de todos os tempos. Como na guerra lendária, Marconi Perillo comemora o sucesso do "presente" que deu ao PMDB de Belchior. 

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