segunda-feira, 30 de junho de 2014

Justiça Eleitoral suspende perfil do Governador de Goiás no Twitter

Reportagem de O Popular revela que a Justiça Eleitoral de Goiás, em decisão liminar do Juiz Fabiano Abel de Aragão Fernandes, determinou a suspensão imediata do Perfil da Equipe do Governador de Goiás, Marconi Perillo, do Twitter. O perfil alcançado pela medida liminar é o @Marconi_Equipe, que conta com 4.478 seguidores no microblog e que já fez mais de 46 mil postagens e publicou 11.400 fotos e imagens do Governador. Segundo divulgado pela Jornalista que assina a matéria, Carla Borges, o juiz entendeu "que a utilização de uma equipe governamental para realizar a manutenção de perfis nos sites de relacionamento pessoal tem o condão de violar o princípio da impessoalidade, insculpido no artigo 37, caput, da Constituição Federal, notadamente quando tais perfis contêm a identificação pessoal do governador, como é o caso". A ação foi proposta pelo diretório regional do PSB (Partido Socialista Brasileiro), que tem como candidato ao Governo de Goiás o empresário Vanderlan Cardoso. O partido alegou que Marconi Perillo utiliza de forma reiterada a estrutura administrativa do Estado de Goiás "em claro desvirtuamento das propagandas partidárias e institucionais do governo, promovendo acintosa e desmedida propaganda eleitoral extemporânea e pessoal". Além da suspensão do perfil no Twitter, o Juiz determinou a imediata retirada de todo o material de propaganda do governo estadual com o slogan "juntos já fizemos muito e faremos mais", sob pena de pagamento de multa de R$ 40 mil ao dia.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Projeto relatado por D. Iris diminui carência para aposentadoria de trabalhadores domésticos.

Deputada Federal Iris de Araújo (PMDB/GO)
Com relatoria da Deputada Federal goiana, Iris de Araújo (PMDB/GO), a Câmara dos Deputados aprovou substitutivo de lei que dispõe sobre o período de carência para concessão de benefícios aos trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem, exclusivamente, ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência. Direitos garantidos pela Lei 8.213/91, o substitutivo relatado por D. Iris dá nova redação ao artigo 25 da citada lei, para diminuir em 60 contribuições mensais, ou seja, 5 anos, o período de carência para aposentadoria por idade dos trabalhadores domésticos sem renda própria. A exigência, que era de 180 meses, passa ser agora de 120 meses. Segundo a deputada, a aprovação do projeto contemplará "milhares de mães de famílias, avós, donas de casas, simplesmente mulheres que, em sua maioria, não puderam ou não tiveram oportunidade de integrar o mercado formal de trabalho para se dedicarem à sagrada missão de cuidar dos filhos, dos familiares, com o sacrifício e a ternura dos que verdadeiramente amam", frisou. Com o olhar voltado para as mulheres, em especial, D. Iris chama a atenção para a relevância do projeto: "A questão essencial é que justamente as mulheres que sustentam as bases deste País, depois de uma vida inteira dedicada ao trabalho doméstico, sequer contavam com instrumentos legais realmente eficazes para lhes garantir uma aposentadoria digna!"  O substitutivo de lei vem, justamente, fazer essa reparação. Ao concluir o seu trabalho, D. Iris, fez questão de dizer que "ao diminuir o tempo de contribuição será possível alcançar o que considero o mais importante: a democratização do benefício da aposentadoria, de modo a preencher lacunas e superar obstáculos que hoje trazem transtornos às brasileiras que mais precisam!" E conclui sua fala dizendo que "ao se corrigir este hiato da legislação atual, que permite às donas de casa contribuir com alíquota menor para a Previdência Social, mas não lhes fixa tempo de contribuição igualmente menor, esta comissão naturalmente fará história. Afinal de contas, não mais o País pode permitir a continuidade desta situação em que muitas donas de casa que já têm a idade exigida para a aposentadoria continuem à margem de um direito assegurado constitucionalmente". Projetos dessa magnitude, que de fato trazem esperanças aos mais necessitados, merecem o aplauso de toda sociedade.

sábado, 21 de junho de 2014

Prefeito Paulo Garcia acusa AGETOP de produzir crises na cidade de Goiânia.

 

Falando aos jornalistas goianos, o Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), denunciou que está sendo vítima de "jogadas eleitorais, político-partidárias oposicionistas, irresponsáveis e oportunistas". Segundo Paulo Garcia, em conversa recente com o Governador de Goiás, ele alertou Perillo para o que vem ocorrendo. O prefeito disse que essas atitudes, pouco republicanas, prejudicam a vida de crianças e a vida de famílias na cidade de Goiânia. Segundo ele, isso não é correto. "Nós sabemos que uma das secretarias do governo de Goiás, por exemplo a AGETOP, centraliza, como QG (Quartel General), a promoção de atitudes que visam produzir crises na cidade de Goiânia", disse o petista. Há tempos o prefeito Garcia tem denunciado que é vítima de uma campanha orquestrada pelo governo estadual para desestabilizar seu governo. Ainda segundo o prefeito, a recente crise na educação municipal não é um movimento espontâneo e estaria sendo "induzida" por grupos da oposição. Na oportunidade, o Prefeito Paulo Garcia disse também que o dinheiro prometido por Perillo para sanar o problema do lixo na capital, ainda não chegou e teme que a promessa tenha sido apenas mais uma jogada eleitoreira do governo estadual. Como a artilharia pesada contra a prefeitura de Goiânia continua, é de se concluir que a AGETOP não age ao arrepio do governo estadual.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Governador de Goiás tenta censurar o Facebook.

Extrato da Ação Cautelar impetrada por Marconi Perillo contra o Facebook
Prevendo dificuldades numa eventual campanha para governador, Marconi Perillo começa sua estratégia defensiva, muito embora ferindo as garantias constitucionais  que tratam da liberdade de opinião e expressão. O homem que foi eleito democraticamente governador do estado em três ocasiões, impetrou ação judicial em face da maior Rede Social do mundo, o Facebook. O malfadado expediente usado por Marconi Perillo contra o Facebook foi a denominada "Ação Cautelar Inominada", cuja natureza seria assegurar um pseudo direito que ainda não foi julgado. Nesse tipo de ação, em tese, o requerente pede ao juiz que medidas provisórias, as quais entende necessárias para resguardar eventuais direitos, sejam tomadas antes do julgamento da lide. Outras vezes, tal expediente jurídico é usado para se prevenir de fatos que ainda nem aconteceram. É como se Perillo estivesse prevendo que o Facebook pode ser usado para o compartilhamento de notícias desfavoráveis a ele e estivesse agindo para impedir que isso aconteça. É de conhecimento público que o governador de Goiás enfrenta um desgastante processo de credibilidade junto aos cidadãos goianos por seu possível envolvimento com o esquema criminoso desbaratado pela Polícia Federal, em fevereiro de 2012, naquela que ficou conhecida como Operação Monte Carlo. Perillo é suspeito de favorecimento pela quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Desde então, visando preservar a sua imagem, o governador de Goiás tem judicializado a opinião daqueles que ousam criticá-lo. Diversos cidadãos e jornalistas foram processados pelo Governador do estado, numa tentativa de evitar críticas ao seu governo e à sua pessoa. Não bastassem as denúncias da Polícia Federal e a conclusão da CPMI criada no congresso para investigar a participação de políticos com Cachoeira, que levaram, inclusive, à cassação do então Senador por Goiás, Demóstenes Torres, Perillo enfrenta uma crise sem precedentes na segurança pública do estado. Goiás já é considerado o 4º estado mais violento do país e Goiânia, a capital, a 28ª cidade mais violenta do mundo. 8.250 pessoas foram assassinadas em Goiás de 2011 a maio de 2014. Tendo gasto mais de R$ 450 milhões em propaganda, nesses 3 anos e meio do seu terceiro mandato, Marconi tem merecido um parcimonioso tratamento da imprensa local. Nas redes sociais, entretanto, a história é outra. Campo livre das ideias e das críticas, as redes sociais não têm poupado o Governador e, diariamente, nelas são publicadas ácidas críticas ao seu governo. Conclui-se, portanto, que o interesse do senhor governador de Goiás não é outro senão impedir que críticas ao seu governo possam ser divulgadas e compartilhadas no Facebook. A intenção de Perillo não se coaduna com o estado democrático que o elegeu por três mandatos. Espera-se, contudo, que o judiciário goiano aja com estrita obediência a lei e a Constituição e mande ao arquivo qualquer tentativa de se censurar a opinião do povo goiano.

"Se o Jayme Rincón tiver dando muito trabalho, é só chamarem o Braga".


Gercyley Batista, 2º vice-Presidente do PRP - Partido Republicano Progressista, em Goiás, disse, em seu perfil no Twitter, que Jayme Rincón evita debater com Jorcelino Braga,
ex-secretário da Fazenda do Estado de Goiás e atual Presidente do PRP goiano. "Se o Jayme Rincón tiver dando muito trabalho é só chamarem o Braga pra ele. Logo ele arruma uma viagem para a Europa", disse o publicitário e assessor de Braga. Segundo Gercyley, toda vez que o Braga aparece, Rincón some. "Jayme Rincón tem esse dom mágico de não debater. Uma dia a gente descobre a razão". Jayme Rincón, atual "porta-voz" do governo estadual, disse, quando perguntado sobre a composição da chapa Iris/Vergílio/Caiado, que "Iris Rezende está formando chapa com o que restou da base aliada". Como bem disse Gercyley, Rincón usa sua verborragia mas não fica para o contraditório. Atual presidente da AGETOP e ex-coordenador financeiro da campanha de Perillo na campanha 2010, Rincón valeu-se de atestados médicos, os quais diziam ser ele portador de um aneurisma cerebral, para não comparecer aos inúmeros chamados da CPMI do Cachoeira, que apurou o envolvimento do atual governo com o esquema criminoso do bicheiro Carlos Cachoeira. Desafiado inúmeras vezes por Jorcelino Braga, para um debate franco e aberto, inclusive com a apresentação de documentos, Rincón faz ouvidos moucos e continua seu monólogo em defesa de um governo comprometido, omisso e incompetente. O aneurisma de Rincón é um caso raro da medicina contemporânea: ameaçado pela verdade, poderia estourar e levar o paciente à morte.












quarta-feira, 18 de junho de 2014

Iris Rezende, Armando Vergílio e Ronaldo Caiado: a oposição que pode resgatar Goiás.

A oposição goiana deu um grande passo hoje para vencer as eleições ao governo de Goiás em outubro próximo. Iris Rezende, o candidato do PMDB, e Ronaldo Caiado (DEM) selaram aliança e juntos formarão a chapa majoritária da coligação, com Iris Governador e Caiado Senador. Para a vice de Iris foi escolhido o deputado federal Armando Vergílio, do Solidariedade. Indiscutível a força política dos protagonistas dessa coligação. Iris Rezende, com mais de 50 anos de vida pública, pautadas pela competência e probidade, reconhecido como exímio tocar de obras e um administrador nato, é, sem dúvidas, o maior nome da política goiana. Foi Vereador, Deputado Estadual, Governador por dois mandatos, Senador, Ministro da Justiça e da Agricultura e Prefeito de Goiânia. Já Caiado, Deputado Federal no exercício do 5º mandato, sempre foi um dos mais atuante do Congresso Nacional e figura, pela 15ª vez, entre os cabeças do Parlamento. Pela quarta vez consecutiva, Caiado recebeu o prêmio Congresso em Foco, honraria concedida aos parlamentares mais bem avaliados do Congresso na visão de internautas e jornalistas. São homens públicos acima de quaisquer suspeitas e com visão voltada para o bem estar do cidadão. Iris e Caiado terão condições de resgatar Goiás das mãos de um governo omisso e comprometido com grupos que vêm, sistematicamente, explorando o estado em benefícios próprios. O resultado dessa omissão e leniência todos os goianos tem sentido na pele: hediondos números de uma violência sem precedentes. Hoje, portanto, a esperança renasce no coração de cada goiano de bem desse estado. Iris Rezende e Ronaldo Caiado rumo à vitória por um Goiás melhor.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Violência em Goiás atinge números inimagináveis.

Enquanto o Governo de Goiás se ocupa em divulgar notícias acerca da Segurança Pública que não condizem com a realidade do Estado, a violência continua surpreendendo os cidadãos e estabelecendo o pânico entre a população. Só nas últimas 24 horas, entre a noite de quinta-feira (12) e sexta-feira (13 de junho), ocorreram 14 homicídios em Goiânia e região metropolitana. É algo absolutamente surreal, inimaginável para todos os goianos. Goiás, que já é considerado o 4º mais violento do país, apresenta números de guerra. Não obstante ao genocídio instalado no estado, o governo de Perillo insiste em propagandear o contrário. Desde que assumiu o primeiro mandato, em 1998, a violência mais que triplicou sob o comando do atual governo. De 2011 até hoje, Goiás tem superado, proporcionalmente, os maiores centros do país em matéria de violência. A taxa de homicídios é de 44,3 mortes por cada grupo de 100 mil pessoas. Em Goiânia, esse número é ainda maior, chegando a 46,56/100 mil habitantes. A capital, sob o governo de Perillo, alcançou a triste colocação de 28ª cidade mais violenta do mundo. O risco de ser assassinado em Goiás é o mesmo de morrer nas zonas de guerra do Oriente Médio, por exemplo. E o que há em curso para conter essa onda de violência nunca antes vista no Estado de Goiás? Nada, absolutamente nada. O Governo Marconi se ocupa de propaganda. Quase R$ 500 milhões já foram gastos em peças publicitárias. Quase meio bilhão de reais engordaram o caixa da mídia goiana para vender um estado que não existe. Com Glória Pires e Leonardo, mostram um Goiás cuja realidade é outra completamente diferente e ações efetivas, que poderiam conter a criminalidade, não são implementadas. Recursos da União, que vieram para ser aplicados na área da segurança pública, foram devolvidos pelo governo por falta de projetos. A incompetência de Perillo saltas aos olhos do cidadão, que a cada dia que passa fica mais refém da insegurança pública.
p.s. Enquanto escrevia esse artigo, chega-nos a notícia que mais um policial militar foi assassinado agora a pouco em Goiânia. Trata-se de um cabo da PM/GO que teve a vida ceifada quando se encontrava próximo de uma distribuidora de bebidas. O homicídio foi praticado na frente dos filhos da vítima. 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Iris Rezende é o candidato do PMDB ao Governo de Goiás.

O PMDB de Goiás oficializou o nome de Iris Rezende como o candidato do partido ao governo de Goiás. Em evento que contou com a presença do vice-Presidente da República Michel Temer e do Presidente Nacional do partido, Waldir Raupp, Iris aceitou mais esse desafio e se colocou à disposição do PMDB para resgatar Goiás. Em discurso carregado de emoção, o líder maior do PMDB goiano enfatizou: "enquanto eu viver eu vou lutar para o meu Estado. Enquanto eu tiver um minuto de vida eu vou lutar pelo meu semelhante". Temer fez questão de enaltecer as qualidades de Iris Rezende: "Quem conhece Iris Rezende sabe o quanto ele já fez por Goiás e pelo Brasil", disse o Vice-Presidente, destacando ainda que o ex-prefeito é o maior símbolo do PMDB goiano. Com o espírito altruísta, disposto a se doar pelo estado de Goiás e pelo seu povo, Iris Rezende disse que irá conversar com as lideranças e trabalhar para unir o partido nesse propósito que é de todos. Respaldado pelos seus mais de 50 anos de vida pública pautada pela honradez e probidade, Iris fez questão de dizer que assume a candidatura com coragem e ousadia e que vai furar a resistência do governo estadual e resgatar a dignidade de Goiás e de seu povo. Quanto às coligações que poderão ser feitas, Iris disse que buscará o apoio dos grandes da oposição, incluindo Vanderlan e Ronaldo Caiado. Quanto a esse último, peemedebistas já dão como certa a participação do mesmo na chapa majoritária encabeçada pelo PMDB. As negociações com Vanderlan estão avançadas e as chances da oposição ter uma chapa verdadeiramente forte é muito grande. 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Segurança em Goiás: Governo comemora boletim do TCU. Na prática o cidadão continua vítima da má gestão.

O Governo de Goiás comemora levantamento do TCU (Tribunal de Contas da União) que aponta o estado como o 2º melhor, dentre todos da Federação, em gestão e desempenho de sua Secretaria de Segurança Pública. O que quer dizer isso, realmente, ninguém sabe. E na prática o cidadão não tem o que comemorar. Denominado "Levantamento de governança de segurança pública", a pesquisa do TCU teve a intenção de avaliar como estaria sendo gerida a segurança pública do estado. Segundo esse levantamento, o Estado de Goiás tem planos estratégicos para a área da segurança. Se tem, não estão em andamento, pois o que se vê, na realidade, é um estado entregue ao banditismo. Levantamento do Instituto Sangari indica que Goiás é o 4º estado mais violento do País. A taxa de homicídios na terra do pequi chega a 44,3 mortes/100 mil habitantes. O número de crimes contra o patrimônio, só em abril/2014, foi de 16.528 roubos ou furtos, ou seja, 551 crimes por dia. Contrariando os dados do TCU, o CNJ acaba de exigir que o governo de Goiás abra vagas para menores infratores, uma vez que a situação é crítica, obrigando os juízes, inclusive, a soltarem menores infratores, por não ter onde mantê-los segregados. Logo, o Governo comemora o fato de ter respondido a contento um questionário enviado pelo TCU. A avaliação do Tribunal é meramente teórica e é possível que não exista, de fato, nenhum projeto em andamento pelo Governo de Goiás para a área da segurança pública, já que os números da violência não dão trégua e mostram uma realidade absolutamente incompatível com um estado que pudesse estar gerindo com competência a sua área de segurança pública. Não é demais lembrar que o governo de Goiás devolveu à União mais de R$ 12 milhões destinados à área da segurança pública, fato que está sendo investigado pelo MP-GO. Obviamente isso aconteceu porque não tinham projetos para a aplicação da verba e, em outros casos, como aponta o CNJ, houve irregularidades na conduta dos gestores da segurança pública em Goiás. 

domingo, 8 de junho de 2014

Governo de Goiás: já gastamos muito e vamos gastar muito mais!

Desde 2011, primeiro ano do terceiro mandato de Marconi Perillo, o governo de Goiás já gastou mais de R$ 487 milhões em propaganda. Foram quase meio bilhão de reais para mostrar um estado que não existe. Desde que estourou a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que desbaratou a quadrilha de Carlos Cachoeira e trouxe a tona as relações pouco republicanas do governo de Goiás com o esquema do contraventor, a assessoria de comunicação de Perillo não poupou dinheiro para limpar a imagem do chefe do executivo goiano. A equipe palaciana enxergou na tática de propagandear um estado que não existe como única possibilidade de salvar o governo marconista. Equilibrando na corda bamba e pouco convincente nas explicações dada à CPMI do Cachoeira, Perillo se viu obrigado a aumentar a verba publicitária. Em 2011 foram gastos pela AGECOM R$ 70 milhões e em 2012 R$ 90 milhões em propagandas do governo de Goiás. No ano seguinte, 2013, vendo sua popularidade beirar o solo e considerado o 2º pior governador do Brasil, segundo o IBOPE, Perillo aumentou consideravelmente a verba publicitária, fechando o ano com gastos superiores a R$ 167 milhões. Em 2014, em apenas 5 meses, já foram gastos mais de R$ 160 milhões. Para, literalmente, vender um estado que não existe, o governo de Goiás gasta sem pudor. As prioridades vão sendo deixadas de lado e o Estado "que dá gosto de se viver" se consolida como um pesadelo dos goianos. Na mesma proporção dos gastos com propaganda, a violência cresce em Goiás. Nesse período de gastos exorbitantes com peças publicitárias estreladas por atores e cantores de renomes nacionais, Goiânia foi alçada a condição de 28ª cidade mais violenta do mundo. A taxa de homicídios no estado alcançou a incrível marca de 46,56 homicídios por cada grupo de 100 mil habitantes, quando o aceitável pela OMS é de 10 por cada 100 mil moradores. Ocorrem, diariamente, mais de 42 roubos ou furtos de carros em Goiás. A cada 2 minutos um crime contra o patrimônio é registrado no Estado, cuja propaganda quer nos fazer crer que é o melhor lugar do mundo para se viver. Só que a realidade é outra e nós, goianos livres, precisamos dar um basta nessa situação para que tenhamos sim, um estado bom de se viver.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

O hepta vereador Anselmo Pereira (PSDB) tenta agredir Professora.

Os professores municipais em greve estiveram hoje na Câmara Municipal de Goiânia para levarem o pedido de impeachment do Prefeito Paulo Garcia. Durante a manifestação no plenário do legislativo municipal, a professora Heliany Wyrta teve autorização do presidente da casa para usar a tribuna. Ela iniciou sua fala exigindo que os vereadores tivessem conduta condizente com os votos que receberam: "vocês deveriam honrar os votos que receberam. Vocês foram eleitos para representar a população e a população de Goiânia sofre", disse a professora em meio a gritos e aplausos. O hepta vereador pelo PSDB, Anselmo Pereira, que iniciou sua carreira quando o Brasil ainda nem tinha sido tetra, ainda no século passado, partiu para cima da educadora e a ameaçou com o dedo em riste, tendo que ser contido pelos colegas para não agredir fisicamente a mulher que falava da tribuna. Sentindo-se desrespeitado pela professora, que pediu apenas honra no exercício do mandato, o vereador, que há 26 anos exerce o mandato, subiu nas tamancas, dizendo que não aceitaria ser insultado dentro da "sua casa". Como se vê, o vereador confundiu a casa da mãe joana como sendo a sua própria. Anselmo Pereira, discípulo de Perillo, deu mostras inequívocas de que o maior representante do PSDB goiano tem feito escola com sua truculência e que, numa democracia, a renovação política é salutar e imprescindível, caso contrário estaremos criando déspotas que se acham acima de tudo e de todos. Ao final dessa legislatura, Anselmo estará completando 28 anos no exercício da vereança em Goiânia. Seus maiores projetos: concessão de títulos honoríficos e mudança de nomes de logradouros públicos.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Inabilidade política e negócios da empresa da família foram os reais motivos da desistência de Friboi.

Em surpreendente declaração, Maguito Vilela, Prefeito de Aparecida de Goiânia e um dos apoiadores da candidatura de Júnior Friboi ao governo de Goiás, criticou, de forma contundente,  o afastamento do empresário da corrida eleitoral. Para Maguito, política é "a arte da conversação, da costura. Quem tem paciência e habilidade para isso consegue. Quem não tem, acaba se afastando". Sugerindo que Friboi foi inábil, o prefeito disse, ainda, que "o político que não tem paciência para ser criticado, não dá conta". As críticas de Vilela corroboram a tese de que Friboi não estava preparado para assumir uma campanha majoritária, sobretudo por sua inexperiência política. Levado por uma assessoria que não se mostrou responsável, Friboi tentou se impor à revelia da militância e do apoio popular, algo que, em política, é inaceitável. Não obstante a falta de traquejo político, pesou na decisão do empresário, de abandonar seu projeto político, a exposição negativa da marca Friboi na mídia goiana e nacional, iniciada após a divulgação de que a empresa possui dívidas de mais de R$ 1,3 bilhões com o fisco goiano. O colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, já havia dito na sua coluna diária, que o controlador da holdig JBS S/A, Joesley Batista, irmão do ex-candidato, tinha exigido que Friboi se abstivesse de usar o nome da marca empresarial, o que, convenhamos, seria o mesmo que pedi-lo para desistir. O fato é que toda essa exposição midiática de Júnior Friboi acabou por expor, também, a empresa JBS, situação que começava a atrapalhar os negócios da família. Notícias indesejáveis para a companhia global de alimentos JBS começaram a ser divulgadas na imprensa, como, por exemplo, reportagem do jornal O Popular do dia 1º de junho. Sob o título "JBS muda sua estrutura acionária", a matéria informa que, de forma obscura, os grupos Blessed e Bertin, acionistas da JBS, tiveram suas participações na empresa reduzidas pela metade. "A Blessed e a Bertin, dividem um fundo que sempre teve uma fatia expressiva da JBS. Na sexta-feira, porém, esse fundo sofreu uma mudança relâmpago dentro da estrutura acionária da JBS, afetando drasticamente a posição das duas empresas", diz o texto. E prossegue: "Ao amanhecer de sexta-feira, a Blessed detinha 13% da JBS - algo como R$ 2,8 bilhões, considerando seu valor de mercado no dia. Ao anoitecer, passou a ter 6,6% - R$ 1,4 bilhão". Não se discute aqui a lisura dos negócios empresariais da família Batista, mas negócios corporativos de proporções grandiosas, como esses da JBS, requerem uma certa discrição que a empresa não teria com Júnior insistindo em brincar de ser político. Se a pseudo disputa dentro do PMDB já estava sendo insuportável para a holding, imaginem no auge da campanha política propriamente dita. Admitir pode ser outra história, mas a desistência de Júnior Friboi está diretamente ligada ao prejuízo que sua carreira política poderia causar ao conglomerado da família.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Executiva do PMDB decide aclamar Iris Rezende como candidato do partido.

Depois de reunião que aconteceu na tarde dessa segunda-feira (02/06), na sede do diretório regional, a executiva do PMDB decidiu pelo nome de Iris Rezende para encabeçar a chapa majoritária do partido ao governo de Goiás nas eleições de outubro próximo. Prevaleceu o bom senso e o PMDB entrará na disputa com o melhor nome para enfrentar o candidato da situação, seja ele Perillo ou não. Segundo o presidente da legenda, Deputado Samuel Belchior, "Iris é a bola da vez", e que irá conversar com o ex-governador, assim que ele voltar de viagem. A decisão que optou pelo nome de Iris Rezende foi unânime e mesmo aqueles que haviam envidado apoio a Júnior Friboi souberam reconhecer que Iris é o melhor nome para a legenda. Como maior partido de oposição em Goiás, o PMDB tem a responsabilidade de se apresentar com um candidato competitivo, que tenha a capacidade de aglutinar as forças do partido e, ao mesmo tempo, suprir o sentimento popular que clama por mudanças na administração estadual, sobretudo pelo resgaste da moralidade no serviço público. O presidente do partido disse, ainda, que a saída de Friboi é definitiva e que não há mais possibilidade de seu retorno como candidato. Segundo Belchior, esse fato contribuiu para a decisão unânime da executiva: "ninguém quer arriscar tanto", disse, assegurando que o nome de Iris representa segurança para todo o partido.