sábado, 31 de agosto de 2013

Karlos Cabral responde Marconi Perillo sobre processo na justiça

Da Tribuna da Câmara, Deputada Iris Araújo fala da cruzada de Perillo contra a Liberdade de Expressão em Goiás.

Revalida para todos!!!

Essa questão dos médicos cubanos perdeu o viés científico estabelecido pelo revalida e tornou-se uma briga ideológica.  É justamente aí  que está o perigo, afinal, tanto esquerda quanto direita, quando estabelecem suas contaminações a temas que deveriam ser discutidos dentro de parâmetros científicos, geram estigmas e formam preconceitos, escancarando através da ausência de ética e princípios norteadores do respeito, o que as elites realmente pensam e como agem quando contrariadas.
 Defendi,  até o último momento, a utilização dos instrumentos existentes para que pudessemos conhecer a capacidade técnica dos profissionais que estão chegando, entretanto, esse governo, como todos que por esse país passaram, pouco se importa com o contexto científico, utilizando medidas superficiais a toque de caixa, como se as mesmas fossem a grande solução para a saúde pública no Brasil. Agora que o governo em sua decisão arriscada trouxe esses profissionais em medicina da família, cabe a cada um de nós acompanhar os resultados e as consequências, não esperando nem o bem, muito menos o mal, pois, para a ciência, esses parâmetros pouco importam, sendo o imprescindível, a aplicabilidade da técnica e sua eficácia em relação as demandas existentes.
 A questão dos médicos estrangeiros esbarra em questões de incompatibilidade quanto a grade curricular exigida pelo próprio MEC, bem como, a carga horária , além, é claro, de questões demasiadamente obscuras que vão dos processos de formação dos médicos, até mesmo, a critérios adotados pelos governos dos países de origem  para o envio de tais profissionais ao Brasil. Que são especialistas  em medicina da família, isso não resta dúvida, mas, a qualidade profissional, a técnica e a experiência clínica são imprescindíveis para uma atuação eficaz. Essa sim, é  a questão de elevada complexidade, não essa fobia ideológica que insiste ainda em contaminar a opinião pública, afinal, a direita histérica e a esquerda "neurastênica", em suas ruminações, acabam gerando o mesmo conteúdo vazio e desnecessário.
 Cabe a cada um de nós cobrar e fiscalizar a atuação desses profissionais em medicina que por aqui chegaram, afinal, um outro aspecto preocupante, também é o baixo salário que receberão, pois, seus pagamentos estão subordinados a bondade do governo dos irmãos Castro que definirão quanto suas famílias merecem ganhar; outro grande erro do governo brasileiro frente ao acordo firmado com a OPAS. Sabemos muito bem que um profissional mal remunerado sempre perde muito em eficácia e estímulo, imagine um médico que mal sabe quanto receberá ao final do mês.
Tal projeto, mesmo que necessário, em virtude da defasagem de profissionais no interior do Brasil é ao mesmo tempo arbitrário, desconsiderando os critérios de avaliação do conhecimento para o exercício da medicina, que deveria ser uma exigência a todos os profissionais médicos, estrangeiros e brasileiros, há muito a ser aprimorado, no entanto, há muito a ser observado pelos que serão pacientes desses profissionais, cabendo-lhes a responsabilidade em relatar, e se necessário for, denunciar o que possa não  estar indo tão bem assim,  evitando as práticas e condutas inadequadas que tanto vemos aqui no Brasil.
Evitando a leviandade, bem como,  a contaminação ideológica, é bom  que nos lembremos da qualificação dos médicos recém-formados no Brasil, entre 2005 a 2011, quando foram aplicadas avaliações que mensurariam a aptidão para o exercício profissional.  No site do CREMESP, especificamente, http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=2570,  apontam que, nesse perído, foram avaliados 4.821 profissionais em medicina, sendo 46,7% considerados inaptos ao exercício profissional. Então perguntamos: Onde estao esses profissionais reprovados pela avaliação do CREMESP? Voltaram para as academias para aperfeiçoarem-se? Não!  Estão por aí, espalhados sabe-se lá por onde, certamente, boa parte não está nos rincões do nosso país, isso é fato.
Não há como discutir propostas de saúde contaminadas “com achismos” , nem mesmo, com a ilusória pretensão ideológica. É necessário  cientificidade e bom-senso para que possamos definir e ampliar o debate tão necessário para a consolidação de um programa de saúde pública, entretanto, sempre adequadas a critérios técnicos, sem é claro, atroplear a própria legislação, mas, adequando-se à mesma. Penso, em relação  ao Revalida, que não somente estrangeiros deveriam fazê-lo, mas, todos os profissionais de saúde deveriam ser submetidos ao mesmo, afinal, se o conhecimento é a referencia para a atuação profissional, e se as academias de medicina são tão eficazes, os que estiverem aptos serão aprovados, caso contrário, aperfeiçoam-se e voltam a tentar numa próxima ocasião. O que não dá é submetermos a população a mãos despreparadas  pautadas por condutas pouco eficazes.

Marcus Antonio Brito de Fleury Junior é psicólogo e coordenador do Ateliê de Inteligência

RONALDO CAIADO, ESSE TEM "SACO ROXO"

Pronunciamento do deputado Ronaldo Caiado, sobre a absolvição do deputado do PMDB Natan Donadon.


A VIOLÊNCIA BANALIZADA

Vivemos dias de verdadeiro apocalipse. A besta está solta, diriam alguns. Mata-se por nada, absolutamente nada. Roubos e furtos tornaram-se corriqueiros e as vítimas sequer vão às delegacias registrar queixa. O que está acontecendo? O homem tornou-se pior? A humanidade, ou parte dela, desgarrou-se dos princípios divinos, da bondade, da solidariedade e da fraternidade. Mas diz o filósofo, "O homem é produto do meio em que vive". Por esse prisma, o homem que comete o mal contra o seu semelhante estaria sendo moldado pela realidade construída pelo próprio homem. Mais precisamente, diria que a violência que toma nossa sociedade é fruto da má gestão, da omissão e da incompetência dos nossos governantes.  O Estado não cumpre o seu papel. Recursos mal aplicados e falta de prioridade na distribuição de verbas públicas, associados a uma escalada vertiginosa da corrupção, levam a este estado de verdadeiro caos.  O cidadão que mata, que rouba e transgride as leis de uma forma geral, é vítima da má aplicação dos recursos públicos, ora desviados, ora aplicados sem nenhuma prioridade que leve o cidadão em conta. Goiás é prova disso: em 2012 foram aplicados mais de R$ 200 milhões em propaganda e nenhum CREDEQ - Centro de Referência para tratamento de Dependentes Químicos, promessa de campanha de Perillo, foi construído. Ontem, mais 2 jovens foram vítimas dessa promessa não cumprida: a vítima morreu e o assassino, provavelmente dependente químico, dificilmente recuperar-se-á.  Em Goiás nada se cria, nada se move, nada se efetiva para que a violência seja contida. A parcimônia e a leniência com os desmandos, conduz-nos a um estado assustador de graves consequências. Todos os dias mães choram seus rebentos, pais encerram as esperanças quando enterram seus filhos. Infelizmente o governo não se move e os políticos, em geral, assistem passivamente, numa falsa sensação de segurança por estarem segregados em meio a muros altos de seus condomínios fechados, o povo ser dizimado por uma onda de violência nunca antes vista no glorioso estado de Goiás. O homem não tornou-se pior, os governantes corruptos é que tornam o mundo ruim. 

SEGURANÇA EM GOIÁS, QUE SEGURANÇA?

Temos percebido nesse governo o total descaso com a segurança pública, o governador brinca de usar e nomear secretários, no inicio o arrogante e trapalhão João Furtado que até trocar cores de fardas e viaturas e ainda retirar das ruas a pupila dos olhos dos goianos, a ROTAM ele tirou.
Depois veio tentar assoprar com um delegado da Policia Federal Joaquim Mesquita, que creio eu nunca ter se arrependido tanto em aceitar essa “latada” e ainda ouvimos cantar por ai que seria intervenção federal, RS como diz um amigo baiano de Irecê “Antes cesse”.
Nossa gloriosa e respeitada Policia Militar com coletes a prova de balas, vencidos, tenentes coronéis na região metropolitana enquanto coronéis experientes e comprovadamente excelentes de serviço mandados pro interior, isso dá a impressão de ciúmes de macho com macho, sei como é isso, torço pro Vila Nova e lá tem isso demais. (Nada jamais contra tenentes coronéis, mas hierarquia é hierarquia).
A PM ainda conta com o efetivo abaixo do recomendado, “dizem” que o comandante não tem moral com a tropa, ou trocando em miúdos, a corporação na sua maioria não gosta dele. Mas um comandante que é escolhido por um deputado com tendências racistas e preconceituosas como João Campos, o que poderíamos esperar?
"O governo de Goiás pagará à CS Brasil a quantia de R$ 98 milhões pelos serviços de aluguel e a manutenção dos automóveis por um período de 20 meses. O pregão aconteceu em setembro do ano passado. A reportagem da Rádio 730 já demonstrou que a SSP obteve prejuízo com a locação dos veículos.  Estima-se que o dano ao Estado com o contrato gire em torno de R$ 12 milhões apenas com os carros do modelo Gol, usados pela Polícia Militar (PM). Para fins administrativos, fiscalização e policiamento simples, a PM possui uma frota de 994 veículos Gols com motor 1.0. Enquanto para o policiamento mais ostensivo, na região metropolitana, a polícia dispõe agora de 656 carros Gol com motor 1.6."
Leia na íntegra: Radio 730
A Policia Civil também respeitada e querida dos goianos com seu efetivo reduzido e salários baixos, promessas de reajustes todos os dias, mas prometer é especialidade desse governo, cumprir que é o problema. Sem mencionar que segundo fonte de dentro da PC disse que os delegados estão e lua de mel com o governador, salários justos (como deve ser) e ninguém reclama, o problema dos agentes e escrivães é outra coisa.

Penso que a população esta pagando pela inoperância dos gestores de segurança do estado e da pirraça do governador que não quer enxergar, será que vamos ter que ver a violência fazer mais vitimas para os homens que andam em carros blindados acordarem e garra cedo no pé do eito pra trabalhar? Ou vamos esperar o próximo governador? Que com certeza não será esse.
O pior de tudo isso é ainda termos que ouvir estatísticas fabricadas que não condiz com a realidade, pior ainda são os #LAMBICOCOS que vivem as custas do governo e moram em casas de alto padrão e inclusive de segurança, falar que é o melhor governo da história dos goianos. COVARDES!



" A omissão é o primeiro sintoma de uma pessoa que se tornou fraca."

Rafael Rocha

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CORRUPÇÃO E MORTE

É crucial que o povo de bem deste país entenda que corrupção mata! E isso não é um exagero de linguagem, uma verborragia apenas, mas um fato. Aquele bandido que mata nossos filhos, que mata nossos amigos não se formaria se o corrupto não houvesse roubado as verbas da educação, o dinheiro destinado à formação de crianças e jovens. Nossos idosos e nossos recém-nascidos não morreriam por falta de UTIs, se o corrupto não houvesse roubado a verba destinada ao aparelhamento da saúde pública. Portanto, mais do que um direito do cidadão de bem protestar contra a corrupção, é um dever de cada um de nós lutar, com todas as armas que o estado democrático de direito nos disponibiliza, para que os corruptos sejam identificados e presos.



A corrupção é a mãe de todas as mazelas sociais e como tal deve ser encarada. Essa prática criminosa assumiu, no Brasil, dimensões de genocídio. Há um verdadeiro extermínio de pessoas em curso, consequência direta da corrupção que corrói as entranhas do estado brasileiro. Não sejamos moderados, não sejamos negligentes e não sejamos, sobretudo, covardes ao tratarmos desse problema. O corrupto não merece complacência, não merece respeito. A ele os rigores da lei.


O bandido que puxa o gatilho da arma que mata cidadãos de bem é, indiscutivelmente, cria do corrupto. Vamos todos, em nome da vida, reagir a essa prática criminosa que é a corrupção.

O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

O HOMEM PÚBLICO, O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

“homem público” assume para si o risco de, no exercício de seu ofício democrático, desagradar a alguma ou outra parcela da população, o que não deve ser, de forma alguma, sob pena de retornarmos a situação análoga à ditadura, entendido como mácula à honra da pessoa, figura pública. Salvo casos extremos, não há espaço jurídico a ensejar dano moral ou qualquer outra forma de auferir vantagens, ante declarações livres e constitucionalmente amparadas de quem quer que seja. De fato: é impossível agradar a todos.

Na Teoria da Proteção Débil do Homem Público, colacionamos lição de Antônio Jeová Santos:

“As pessoas sem notoriedade e que não exercem atividade pública merecem proteção à honra em maior latitude que aquelas outras que, por uma razão ou por outra, estão mais sujeitas a um controle rígido da sociedade, pela natureza da atividade que livremente escolheram. Esta assertiva não implica dizer que os homens considerados públicos não mereçam ter a honra tutelada e garantida contra ataques, mas que a proteção tem que ser mais débil.”

Corrobora tal pensamento o princípio nº 11 da Declaração de Princípios sobre Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos, literis:
11. Os funcionários públicos estão sujeitos a uma fiscalização mais rigorosa por parte da sociedade. As leis que penalizam a expressão ofensiva dirigida a funcionários públicos, geralmente conhecidas como “leis de desacato”, atentam contra a liberdade de expressão e o direito à informação.

                           A respeito do homem público, destacou com propriedade, o eminente Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar pedido de liminar em ação de Mandado de Segurança:

"O homem público está na vitrina, é um livro aberto, e não se pode tomar a privacidade dele do modo como ocorre quanto aos cidadãos em geral. Presta
contas, passo a passo, aos destinatários dos serviços a serem desenvolvidos, que, com isso, podem cobrar a necessária eficiência". (STF, Mandado de Segurança nº 28.755/DF Rel. Min. MARCO AURÉLIO, 16/04/2010).

O Estado Democrático de Direito se opõe às monarquias absolutas de direito divino (o rei no antigo regime pensava ter recebido seu poder de Deus e, assim, não admitia qualquer limitação à ele: "O Estado, sou eu", como afirmava Luís XIV) e às ditaduras, na qual a autoridade age frequentemente em violação aos direitos fundamentais. 

J.J. Gomes Canotilho, em sua obra Estado constitucional de direito democrático e social ambientalmente sustentado, leciona com muita propriedade a respeito do Estado de Direito, senão vejamos,  verbis:

 “Num Estado de direito o poder não é absoluto, estando sujeito a princípios e regras jurídicas que asseguram aos cidadãos segurança, liberdade e igualdade. O Estado é limitado pelo direito – império da lei – e seu poder político é legitimado pelo povo – elemento democrático. Nele vigora o princípio da separação de poderes, não reunindo mais o monarca em torno de si as diversas funções (L’État c’est moi). Dessarte, percebe-se que no Estado de direito o ordenamento jurídico-positivo arrima-se em dois axiomas principais: a justiça e a segurança.”


Quando se restringe a liberdade de um indivíduo, não somente o direito deste é atingido, mas também o de toda a comunidade de receber e debater as informações. Caracteriza-se, assim, que a liberdade de expressão atinge o indivíduo e a interação da sociedade. A liberdade de expressão é um direito fundamental e intransferível, inerente a todas as pessoas, e um requisito para a existência de uma sociedade democrática.

A divergência de ideias e o direito de expressar opiniões não podem ser restringidos, para que a verdadeira democracia possa ser vivenciada.


TENHA LADO

As redes sociais foram ferramentas que chegaram para auxiliar o cidadão em todos os sentidos, mas principalmente no que se diz respeito à fiscalização de órgãos e políticos que na sua maioria esmagadora é formada por malandros e oportunistas que usam e abusam da boa fé do cidadão de bem, e assim usam cargos e prerrogativas em prol deles mesmos.
Mas ter uma conta de Twitter, Facebook ou qualquer rede ou ter milhares de seguidores não é sinônimo de seriedade, temos muitos oportunistas também nas redes sociais, que usam o que tem de melhor, no caso seus seguidores para servir de moeda de barganha, eu mesmo já recebi propostas, assim como vários, eu "quaaaaaase" fui, mas a consciência falou mais alto, eu pelo menos assumo o que faço ou fiz ao contrário de uns e outros que preferem se acovardar.
Outro problema crônico nas redes sociais são pessoas que não tem lado, um dia são Juca e no outro Manduca, não firmam em opinião alguma, não se envergonham de trocar de lado como trocam de roupas. Como o seguidor ou a pessoa que confia e segue você nas redes sociais pode de verdade se sentir seguro se o cidadão não tem lado?
As pessoas que nos seguem geralmente gostam de saber nossa opinião, do mesmo modo que nos gostamos de saber a opinião de quem seguimos, se eu não passar firmeza como vão confiar em mim? 
As pessoas devem ter respeito aos seguidores e principalmente aos filhos e olhar nos rostos deles e pensar “PQP quem eu estou enganando? Que moral eu tenho pra emitir opinião se nem eu próprio confio ou mantenho o que falo?”
Como dizia um pensador: “Quem não cumpre o que fala, não cumpre o que escreve.” O intuito desse blog é esse, quem tem lado e honra as calças pode e deve escrever o que quiser desde que assine e assuma os bônus e os ônus, coisa pra homens mesmo, não pra marionetes.


Oscar Wilde




APRESENTAÇÃO

"Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o ultimo instante seu direito de dizê-la." - Voltaire.


Mais do que um direito constitucional, a Liberdade de Expressão é o corolário maior da liberdade do homem. Expressar-se é uma necessidade premente do ser. Escorados na máxima de Voltaire e amparados pela Constituição Federal do Brasil, inauguramos o OPINANDO. Um espaço democrático destinado a análise das notícias, ao debate e a opinião. Muito há que ser feito por Goiás e pelo Brasil. A nossa participação é fundamental para que tenhamos um mundo melhor. Este espaço é nosso: analise, discuta, opine!  

"IV – “é livre a manifestação do pensamentosendo vedado o anonimato" - Art. 5º, CF/88.