Vereador, Deputado Estadual, Prefeito de Goiânia por 3 mandatos, Governador do Estado por duas vezes, Senador da República, Ministro da Agricultura e da Justiça, Iris Rezende Machado é, sem dúvidas, a maior liderança política do Estado de Goiás. De um carisma ímpar e uma capacidade administrativa indiscutível, Iris, aos 80 anos, continua sendo o maior nome do PMDB e da oposição goiana como um todo. Mesmo afastado da executiva do Partido e sem dizer se será candidato ao governo no próximo ano, o nome dele tem sido lembrando em todas as pesquisas de intenções de votos feitas no estado. Aparece sempre empatado tecnicamente com Perillo, que hoje ocupa o governo do estado. Acusado por alguns de monopolizar o comando do PMDB e não permitir que novas lideranças surgissem, Iris entregou a direção da legenda aos novos do PMDB, apoiando Samuel Belchior para presidir o partido. Deu no que deu. Insignificantes como Daniel Vilela, Bruno Peixoto e o próprio presidente do PMDB regional (lembrando Thiago Peixoto, que abandonou Iris para apoiar Marconi), avalizam a candidatura de Júnior Friboi ao governo de Goiás em detrimento do maior nome da legenda. Perde Goiás, perde o PMDB. Milionário e preocupado apenas com seu projeto pessoal, Friboi serve apenas aos propósitos dos governistas ao dividir a militância do PMDB e não somar absolutamente nada junto aos eleitores. Marconi e seus aliados festejam as trapalhadas de Friboi e sua trupe. Nome respeitado dentro e fora do PMDB, amigo pessoal de Iris Rezende, Kid Neto, ex-secretário geral do partido, disse essa semana no Twitter que foi ameaçado de expulsão, caso continue tornando público sua insatisfação à imposição do nome de Friboi goela abaixo do PMDB. Para os novos do PMDB que não aprenderam a fazer política, apoiar Friboi significa dinheiro para a reeleição ao parlamento. Independentemente se o nome Friboi decola ou não, o caixa de campanha estaria garantido. Iris assiste calado, como se quisesse, com o seu silêncio, dizer a essa turminha do PMDB que ser político é muito mais que ter mandato, é servir ao seu estado, servir a sua gente. Ser político e ter mais de 50 anos de vida pública e nenhuma mácula na sua biografia. Ser político é ser respeitado dentro e fora de seu partido, é completar 80 anos e ser aclamado por seu povo. Que Samuel Belchior e cia., mirem-se nos exemplos de Iris Rezende Machado e coloquem Goiás em primeiro plano.
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