Marcus Vinicius é jornalista e economista. Como a maioria do povo de bem desse estadão de Goiás, opõe-se as mazelas do governo Perillo, atitude que lhe rendeu um processo judicial impretrado pelo chefe do executivo goiano. Forma fila com vários outros cidadãos que enxergam, como ponto crucial da situação caótica do estado, a corrupção desvendada pela Operação Monte Carlo da PF, em fevereiro de 2012. Equivocadamente, entretanto, o nobre articulista defende os mensaleiros petistas. Vê na condenação daqueles corruptos uma ação da "Direita que não aceita derrota". É uma pena. A partidarização da corrupção enfraquece o combate a essa prática criminosa. Enxergar como corrupção só o crime do outro, desautoriza-nos à cobrança de punição para os corruptos em geral. Ao defender Dirceu, Genoíno e Delúbio, Marcus Vinicius perde a autoridade moral para exigir o indiciamento de Perillo. Perde ele, perdemos nós, perde o povo como um todo, pois essa atitude constrói o oportuno "argumentum ad hominem" de que tanto precisam os políticos corruptos para safarem-se da justiça.
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