sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CPI em Goiás Aprova Convocação de Policarpo


O jornalista da revista Veja, Policarpo Júnior, será convocado para prestar depoimento na CPI da Segurança Pública na Assembleia Legislativa de Goiás. O Requerimento para a convocação de Policarpo foi aprovado dia (17) terça-feira, por unanimidade, pelos deputados integrantes da comissão. Quem esta convocando os jornalistas é o deputados Major Araújo. O parlamentar apareceu com uma nova denúncia na penúltima sessão da CPI alegando que documentos da Polícia Federal comprovariam que Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira tramaram para que a Operação Sexto Mandamento, deflagrada em 2011 pela PF, prejudicasse o major Ricardo Rocha, comandante do policiamento em Formosa, município do Entorno de Brasília. Rocha e outros 18 policiais militares (entre eles integrantes da cúpula da PM goiana) foram presos acusados de integrarem um grupo de extermínio no Estado. Segundo o deputada Araújo, o militar Rocha combatia o jogo ilegal no Entorno do DF, o que contrariava os interesses de Cachoeira. O deputado afirma também que o contraventor e Demóstenes teriam trabalhado para vazar documentos aos jornalistas Renato e Policarpo com o objetivo de prejudicar o trabalho de Rocha e que poderiam redundar na operação da PF, o que segundo Araújo acabou acontecendo. A convocação dos jornalistas integra um lote de oito requerimentos apresentados pelo deputado Major Araújo, que é militar reformado e sindicalista, à CPI goiana. Mas apenas os dois que convocavam os jornalistas foram aprovados. Os outros seis, entre eles os que previam as convocações de Cachoeira e de Demóstenes, foram rejeitados. Em razão disso, Major Araújo anunciou sua saída da CPI. O deputado disse que se recusa a participar de um “circo” e afirmou que a comissão virou “um faz de conta”. Os outros deputados da CPI disseram que os requerimentos não fazem sentido, pois só iriam desenterrar assuntos do passado. O que nos chama atenção, é a não aprovação de Requerimentos para que Cachoeira e Demostenes  fossem chamados. Por que até hoje alguns parlamentares se recusam a chamar as “principais peças do quebra-cabeça “? Será que temem algo ou querem livrar os contraventores ? O que obviamente podemos notar é que não querem verdadeiramente investigar o caso, deixando os parlamentares honestos com seu povo sem ação. Lamentável !

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