sexta-feira, 8 de maio de 2015

Servidores se mobilizam e uma greve geral não está descartada no Estado de Goiás.

Sem nenhum pudor, respeito ou preocupação, Marconi Perillo (PSDB) governador de Goiás, desde que assumiu o quarto mandato em janeiro/2015, tem disparado ações prejudiciais aos servidores públicos estaduais. Sob o argumento de equilibrar as contas públicas, Marconi, via de sua secretária de Fazenda, Ana Carla Abrão, filha da senadora Lúcia Vânia, adotou medidas que vão desde o corte de direitos dos funcionários, como postergação de quinquênios, demissão de comissionados, fim de promoções e recusa de reconhecer faltas justificadas por atestados médicos, até o parcelamento dos salários do funcionalismo. Tudo isso tem sido feito sem consulta aos mais interessados, ou seja, os funcionários públicos. Já em Março os salários dos servidores do Judiciário e Ministério Público foram parcelados em 2 vezes. Em abril a mazela foi estendida a todos os funcionários do estado, e com um agravante: os descontos legais foram todos integralmente abatidos na primeira parcela do salário. Servidores que têm empréstimo consignado em folha praticamente não viram a cor do dinheiro da primeira parcela de seus salários, o que inviabilizou sobremaneira o orçamento de várias famílias goianas. A arrogância e prepotência do governo goiano, entretanto, pode estar com os dias contados. Matéria pública hoje no Diário da Manhã, assinada pelo jornalista Marcus Vinicius, diz que os sindicatos representativos das várias categorias de servidores estão mobilizados e sinalizam para uma greve geral para os próximos dias no estado, caso o governo não recue do parcelamento dos salários. Outro ponto nevrálgico da relação governo x servidores é o Data-Base, que está previsto para este mês de maio. A SEFAZ já acenou com a impossibilidade de cumprir o acordo e os sindicatos prometem retaliar se o reajuste não for devidamente pago. Na educação a coisa é mais grave: o governo quer adiar para agosto, sem retroativo, o pagamento do reajuste que deveria ter sido pago em janeiro. Além da Greve Geral aventada pelos servidores, ações na justiça devem ser impetradas contra as ações arbitrárias de Perillo.  

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