Thiago Henrique confessou ter matado 39 pessoas em Goiânia. |
A prisão do suposto serial killer que agia havia mais de 3 anos em Goiânia, expõe, definitivamente, a incompetência da Segurança Pública do Governo Marconi Perillo. Só depois de 39 homicídios e aproximadamente 90 assaltos ao comércio e transeuntes, o maior matador em série da literatura policial do mundo foi capturado pela polícia goiana. Infelizmente o governo que se sustenta numa milionária campanha midiática, não conseguiu, através da sua secretaria de segurança, evitar a morte dos inocentes que sucumbiram à psicopatia do assassino. Mais revoltante, ainda, é ver o governador candidato vir a público capitalizar politicamente a prisão do homicida, como se esse fato pudesse, de alguma forma, dar uma conotação de competência à polícia goiana e, concomitantemente, ao seu governo. Pelo contrário, Goiânia, já conhecida no mundo inteiro como uma das cidades mais violenta do planeta, "título" conquistado no 3º mandato de Perillo, agora é vista lá fora como a cidade que faz jus a posição que ocupa no ranking da violência mundial. Goiânia, agora, é vista como a cidade do maior serial killer da história mundial. O pai de uma das vitimas do matador, muito emocionado em saber que o filho foi uma das vítimas do suposto assassino, soou muito oportuno e coerente em suas palavras: "meu filho estaria vivo se eles tivessem prendido ele". É exatamente assim que sentem-se os demais familiares das vítimas desse matador que, por quase 3 anos, agiu livre e sistematicamente para tirar a vida de pessoas de bem e completamente inocentes. Parentes e amigos das vítimas relataram que, além da dor da perda do ente querido, muitos tiveram que conviver, também, com a insinuação de que a vítima estivesse envolvida com drogas e outros crimes que a princípio poderiam explicar a execução. Esse tem sido o retrato da Segurança Pública em Goiás. As vítimas, em geral, têm sido criminalizadas antes de qualquer investigação e atribuir um assassinato e/ou execução ao envolvimento dessas pessoas com drogas tem sido a tônica para se justificar os absurdos números de mortes em Goiás, o que, em tese, aliviaria a situação do governo e criaria o sofismo de que a violência é uma questão nacional e está diretamente ligada às drogas. A tardia prisão desse suposto matador em série prova, no entanto, que as drogas não são, necessariamente, a causa primária do genocídio que ocorre em Goiás. A incompetência do governo vem em primeiro lugar.
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