Prevendo que sofreria questionamentos embaraçosos, já que os adversários, durante a semana, haviam levado para o programa eleitoral gratuito uma série de acusações contra seu governo e, sobretudo, sobre seu envolvimento com Cachoeira, em debate realizado na noite de ontem (30/09) Marconi Perillo armou-se com o que lhe restava: a prepotência. Dando azo a tática de que a melhor defesa é o ataque, Marconi atacou, e muito, desde o início os seus adversários, mostrando uma personalidade que não coaduna com quem pretende governar, pela quarta vez, o Estado de Goiás. Abespinhado com as perguntas do Candidato do PSOL, Prof. Wesley, Marconi Perillo, por diversas vezes, mostrou se incomodado e tentou intimidá-lo com o discurso do menosprezo. Logo no início do debate, o candidato do 50 indagou a Perillo se o fato dele estar recebendo doações de empresas que se beneficiaram da isenção fiscal concedida por ele, num montante de mais de R$ 1,5 milhões não configuraria uma forma de corrupção. Visivelmente nervoso, Perillo tentou desconversar e atacou o candidato, dizendo que ele não tinha propostas e que ali estava somente para "desrespeitá-lo". Acusado de mentir para o eleitor, Marconi chegou a subiu o tom com Vanderlan Cardoso a quem acusou de "não ser sério". O Candidato Prof. Wesley disse ao vivo que assessores de Perillo haviam o coagido para que não participasse do debate. O desequilíbrio do candidato governador acabou por corroborar as denúncias que foram veiculadas contra ele nos últimos dias.
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