O 2º Turno é uma nova eleição! Essa afirmação é uma unanimidade entre políticos e marqueteiros. Com igualdade de tempo no rádio e na televisão, o embate direto entre os candidatos tende a alcançar, com maior ênfase, o eleitor. Uma outra característica do 2º turno é o caráter plebiscitário da eleição, quando entre os finalistas está um candidato à reeleição. Ou seja, o eleitor dirá se está satisfeito ou não com a administração daquele que busca se reeleger. Em Goiás o povo dirá sim ou não para Marconi Perillo. Dirá, entre outras coisas, se está satisfeito com os absurdos números da violência que assola Goiás, se está satisfeito de morar num estado onde a taxa de homicídio é de 41,53 mortes por 100 mil habitantes, quando a aceitável pela OMS é de 10 mortes por cada grupo de 100 mil moradores. O eleitor terá a oportunidade de dizer se está tudo bem viver num estado onde a média diária de assassinato é de 6,57 mortes. Se concorda com a inimaginável onda de roubos a residências, a veículos e aos comércios. A eleição em 2º turno em Goiás permitirá que o eleitor diga se está ou não satisfeito com a saúde pública terceirizada, que deixa de atender o cidadão para parecer de primeiro mundo, se concordou com Perillo quando ele retirou a titularidade dos professores e acabou com a carreira dos docentes da rede estadual. O eleitor goiano também dirá, nesse 2º turno, se compactua com o suposto envolvimento de Perillo com o esquema de Carlos Cachoeira, como o acusa o MPF em inquérito penal aberto no STJ. Enfim, o 2º turno dirá se nós, goianos, temos brio ou se o masoquismo é o que nos diverte.
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