A Campanha do candidato a reeleição, Marconi Perillo (PSDB) partiu para a baixaria de vez. O candidato que iniciou pregando uma campanha limpa e sem ataques, embora patrocinando blogs e jornais para denegrir a imagem e honra dos demais candidatos, atirou-se de vez no lamaçal da baixa política. A Polícia prendeu, na manhã de hoje, em Anápolis, o terceiro maior colégio eleitoral do estado e terra do candidato do PT, Antônio Gomide, um carro de som contratado pela coligação "Certeza de um futuro melhor para Goiás", do candidato tucano, anunciando em alto e bom som que Gomide estava fora do pleito de 2014. O locutor iniciava sua fala anunciando um "comunicado importante a toda a comunidade anapolina. Devido a renúncia de Tayrone, vice de Gomide, protocolada no TRE, Antônio Gomide, a partir de agora, tem sua chapa cancelada e todos os votos que ele receber serão anulados", dizia o narrador antecipando a decisão do TRE que ainda não aconteceu. O motorista do carro de som confessou que foi contratado pelo comitê de campanha de Perillo e que seguia ordens previamente estabelecidas pelo coordenador. Segundo o código eleitoral, em seu artigo 323, "o ato de divulgar, na propaganda, fatos que sabe inverídicos, em relação a partidos e candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado", configura crime e a pena prevista é de detenção e multa. O ocorrido suscita alguns questionamentos, como, por exemplo, por que um candidato que se jacta de estar a menos de 2 pontos de vencer no 1º turno arriscaria sua candidatura cometendo crime eleitoral flagrante e que não se sustentaria por muito tempo? Seria desespero, medo de não estar no 2º turno? E o TRE, irá agir e punir a coligação e o candidato que estaria se beneficiando da propaganda fraudulenta? A maior pena para o jogo sujo de Perillo, entretanto, será a resposta do eleitor nas urnas, especialmente do povo honrado de Anápolis que foi substimado pelo tucano.
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