Perillo só aprovou a "Lei Friboi" na Assembléia, graças a omissão e covardia dos oposicionistas.
"O que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silêncio dos bons". A célebre frase, atribuída ao Pastor e ativista americano Martin Luther King, corrobora outra máxima, a de que "a audácia dos maus se alimenta da omissão e da covardia dos bons". A Lei 18.709/2014, também conhecida como "Lei Friboi", que tramitou em regime de urgência na Assembleia Legislativa de Goiás, aprovada em 22/12/2014, publicada em 26/12, válida até 29/12/2014 e que permitiu um perdão fiscal à JBS, empresa do Júnior Friboi, ex pré candidato ao governo de Goiás pelo PMDB no ano passado, na ordem de R$ 1,232 bilhões, não mereceu daqueles que se intitulavam oposição ao Governo Marconi, nenhum repúdio público. O povo, o maior interessado, não tomou conhecimento da aprovação da Lei, nem pela imprensa e nem tampouco pela voz da oposição na casa. Deputados como Daniel Vilela (PMDB), Mauro Rubem (PT), Major Araújo (PRP) e nenhum dos demais 11 oposicionistas tiveram a hombridade de bradar, pelo menos do púlpito, contra a lei oportunista e nefasta aos cofres públicos do estado. E esse não foi o único diploma legal aprovado na legislatura passada que conspirou contra o erário goiano. Naquela casa de leis a oposição se agachou para outros absurdos perpetrados pelo governo do estado. Votaram em silêncio a mudança do superávit primário, de R$ 440 milhões positivos para R$ 650 milhões negativos. Mas nenhum silêncio da oposição foi mais covarde do que esse que permitiu que o Governador de Goiás aprovasse tamanha renúncia fiscal em prol de um aliado político. Era absolutamente normal que Perillo conseguisse a aprovação da lei no plenário da ALEGO, uma vez que lá tem maioria esmagadora, mas os oposicionistas não poderiam se calar diante de tamanha aberração. O silêncio da oposição foi entendido como omissão e contribuiu para o desfecho esperado de achaque aos cofres públicos. A audácia de Perillo, em conceder perdão de mais de R$ 1 bilhão a Júnior Friboi, só foi possível graças a covardia de Daniel Viela e companhia.
Até quando?
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