sábado, 7 de fevereiro de 2015

Com a capital entre as mais violentas do mundo, Goiás ocupa a 7ª posição em mortes de adolescentes.

Depois do vergonhoso título de 5º estado mais violento do país, de ter a capital ocupando a horrorosa posição de 23ª cidade mais violenta do mundo, Goiás aparece como o 7º estado onde mais se mata jovens e adolescentes no Brasil. Os números são da 5ª Edição do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e referem-se ao ano de 2012. Goiás teve média de 4,82 mortes por cada grupo de 100 mil jovens. Os números de assassinatos de adolescentes no estado quase dobraram em 10 anos. Em 2001 foram 419 assassinatos contra 791 mortes de jovens e adolescentes em 2011, um aumento de 88,78%. Goiânia ficou em 10º lugar entre as capitais brasileiras onde adolescentes são vitimados pela violência, com IHA de 3,82 por cada grupo de 100 mil. No geral, o Estado de Goiás, governado há 12 anos por Marconi Perillo (PSDB), reeleito para seu quarto mandato, ocupa a 5ª posição de estado mais violento do país, com taxa de homicídios de 40,82 por cada grupo de 100 mil habitantes. Já a capital goiana é considerada a 23ª cidade mais violenta do mundo, com taxa de 44,86 mortes por 100 mil moradores. Esses números absurdos são consequências da falta de políticas públicas que privilegiem os jovens goianos, sobretudo aqueles em situações de riscos, que pudessem interromper a epidemia das drogas nas grandes e médias cidades goianas. Se faltam políticas preventivas, faltam, também, medidas assistenciais, socio-educativas que sejam eficazes na recuperação do jovem drogado e sua ressocialização. Sequer os centros de internações a cargo do Estado têm condições de abrigar os adolescentes apreendidos e condenados à internação compulsória. Os Credeqs prometidos por Marconi nunca saíram do papel. Por essa omisão do governo Perillo, marca da administração tucana no estado, é que a violência cresceu assustadoramente nesses 16 anos de tempo novo. De 1999 até 2014 a violência aumentou 230% no estado.

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