"Quem conta a história é o tempo". Acredito não existir assertiva mais acertada do que essa. Em artigo publicado no Diário da Manhã do dia 30/04, Waldemar Curcino de Morais Filho, genro e assessor particular do saudoso governador Henrique Santillo, um dos mais probos administradores que Goiás já conheceu, foi o instrumento do tempo e veio recontar a história apropriada indevidamente pelo político Marconi Perillo. Logo no título, Curcino não deixa dúvidas: "Marconi Perillo não é discípulo de Henrique Santillo e ponto". Com a autoridade de quem viveu 23 anos ao lado do ex-governador, o missivista é direto: "O Dr. Henrique é grande demais para que queiram fazer dele moldura de honradez e dignidade para as imagens carcomidas de políticos com prazo de validade vencido, marcados pela suspeita e pela má fama", acentua. O artigo tem o condão de, como o próprio autor pontua, "protestar contra a complacência de alguns familiares (de Santillo) e todos aqueles que, fazendo uso indevido de seu nome e imagem, maculam a sua memória e a sua biografia". Segundo Waldemar, Marconi se apropriou indevidamente do capital político de Santillo, o qual, como médico, pai de família e político, jamais compactuaria com as práticas do atual governador de Goiás. "Santillo teve a vida pautada pelo paradigma da decência", diz o missivista. Traçando um paralelo da conduta de ambos, a fim de afastar, peremptoriamente, qualquer semelhança entre esse e aquele, Curcino sugere reflexão: "O Dr. Henrique nunca envergonhou amigos e familiares em investigações da Polícia Federal e nem foi levado à presença de CPI em qualquer Parlamento para dar explicações e se ver incluído no rol de políticos suspeitos. O que Marconi poderia dizer a esse respeito?", pergunta. E finaliza com uma última pergunta: "Disse ainda o Dr. Henrique: "o homem não precisa de muito para ser feliz. Precisa apenas ter a consciência tranquila". Será que o Marconi Perillo a tem?". Como se vê, o tempo veio corrigir, não a história de Santillo, mas a história de Perillo: "Marconi não é discípulo de Santillo e ponto!"
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