José Batista Júnior, o Júnior Friboi, anunciou na tarde desta quinta-feira, 22/05, que não é mais pré-candidato do PMDB ao governo de Goiás. Alegando que não tem a intenção de dividir o partido, Friboi mostrou-se resignado com a decisão que há muito se mostrava óbvia: "Eu me comprometi a não dividir o PMDB e serei fiel à minha palavra. Neste momento retiro minha candidatura. Deixo o caminho aberto para Iris Rezende disputar mais uma vez o governo de Goiás. Acompanharei a disputa eleitoral como cidadão", disse o ex-administrador da JBS S/A. A verdade é que Friboi jamais reuniu condições políticas de ser o candidato do maior partido da oposição em Goiás ao governo do estado. Acusado de comprar apoio dentro da executiva do partido, Friboi não empolgou o eleitorado, que é quem decide de verdade uma eleição. A última pesquisa Fortiori, divulgada no início do mês, não mostrou avanço de Friboi, mesmo depois de se consolidar como único pré-candidato do PMDB. Jr continuou atrás de Marconi Perillo e Vanderlan. Pesquisas internas, promovidas pelo staff da campanha de Friboi, mostraram ser crucial que Iris Rezende estivesse na chapa majoritária. A negativa de Iris em aceitar o senado culminou com o fracasso do projeto político do empresário da carne. Por neófito, Friboi estava muito mal assessorado. A turma que o instigou ao enfrentamento dentro do PMDB, não tinha a intenção de elevar a sua candidatura a uma vitória nas urnas, mas tão somente diminuir o líder maior do partido em Goiás, Iris Rezende. Friboi deixou-se manipular e tornou-se uma espécie de "arma" para aqueles que sempre viveram à sombra de Iris, mas que não conseguem conviver com o carisma do homem que é a representação máxima da política goiana. Com a desistência de Friboi, o PMDB terá condições de se reorganizar e ir às urnas com o melhor que tem. Basta Iris Rezende ouvir o clamor das ruas e reassumir sua condição de pré-candidato ao governo de Goiás.
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