O discurso lido por Júnior Friboi durante evento que reuniu simpatizantes de sua pré-candidatura ao governo de Goiás, demonstra a prepotência e arrogância de um bem-sucedido empresário da iniciativa privada, porém a anos-luz de se tornar um político de sucesso. Incauto, depõe contra si logo nas primeiras linhas: "O político não pode mais fazer o que bem entende. Não, o povo já não aceita mais isso. Quer ser ouvido, e com razão", disse. Oras, por que então já não ouviu o povo? Esse povo que ele diz que precisa ser ouvido já disse que, como candidato do PMDB, prefere e quer Iris Rezende. Em todas as pesquisas de intenções de votos já divulgadas no estado, Iris aparece sempre como o mais bem situado, com até 5 vezes as intenções dada a Friboi. É arrogante, quando diz: "Eu ouvi muitas histórias do quanto vocês se sacrificaram nesses últimos 16 de derrotas". Quem muito se sacrificou e se sacrifica pelo PMDB, com certeza não são os seus aliados de última hora. E onde estava Friboi durante todo esse tempo de "sofrimento", como ele próprio aduz. Onde estava Friboi, senão formando fila com Marconi Perillo por um Goiás pior. Nesses últimos 16 anos de sacrifícios, como diz, Iris Rezende sempre respondeu aos anseios do partido e do povo, não fugiu à luta, manteve vivo o PMDB que hoje Friboi tenta "tomar" às custas do dinheiro. Falta a Friboi a humildade necessária para enxergar que está sendo usado por descompromissados com o PMDB e com o povo de Goiás. Definitivamente, o PMDB não ganha com Friboi, até porque talvez não seja esse o propósito maior do empresário da carne.
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