segunda-feira, 14 de abril de 2014

Daniel Vilela é um político de terceira classe.

Daniel Vilela é deputado estadual pelo PMDB de Goiás, eleito em 2010. Antes foi um jogador de futebol que não deu certo. E como político segue o mesmo caminho da fracassada carreira futebolística. Vilela é um daqueles casos em que, sabe-se lá por que, consegue se eleger à sombra do pai, do tio ou do avô. Sem expressão, sem currículo e sem tino político, Daniel Vilela chegou a Assembléia basicamente pelo sobrenome que carrega. É filho do Prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, ex-governador e ex-senador do estado, afilhado político de Iris Rezende Machado, o maior líder político de Goiás. No parlamento goiano, os projetos apresentados por Daniel Vilela são inexpressivos. O mais recente, declara de utilidade pública a associação comercial e industrial de Jataí. Outro muda o nome do aeroporto de Mineiros. A maioria dos projetos apresentados pelo deputado são para declarar de utilidade pública alguma entidade e/ou associação. Só. No entanto, a maior declaração de inabilidade política do deputado, é, sem dúvidas, o apoio ao neófito Junior Friboi para candidato do PMDB ao governo de Goiás. Ao apoiar um novato sem nenhum predicado político, Daniel Vilela declara-se um político de terceira classe. Dá provas de que sua carreira será a de figurante e prova, para nós eleitores, que ser filho de político bem sucedido não o faz capaz de ser homem público. A pergunta que se impõe: por que Daniel Vilela não reivindicou para si o direito de ser o candidato do PMDB à sucessão de Marconi Perillo? Por que Daniel Vilela não se sentiu capaz de assumir a missão de renovar o partido, de ir à luta, de mudar o "quadro de derrotas" que serve de subterfúgio para reclamar o "novo"? Ao apoiar um sujeito que nunca se mediu nas urnas, Vilela se declara menor, se declara imprestável do ponto de vista político. Por que Friboi e não ele, um jovem deputado, com vigor suficiente para mudar Goiás? Por que? Talvez  porque ele, tal como no futebol, seja uma mentira política e seu único objetivo seja o de manter-se à sombra do poder, apresentando seus pífios projetos e locupletando-se da amizade dos abastados.

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