O irmão do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), Antônio Pires Perillo, conhecido como Toninho, indiciado ontem (10/04) pelo MP/GO pelos crimes de associação criminosa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, na ação que apura desvio de dinheiro público da Assembléia Legislativa e Câmara Municipal de Goiânia, decorrente da operação que ficou conhecida como "caça fantasmas", que consistia na contratação de funcionários fantasmas para as referidas casas e posterior devolução do dinheiro aos líderes do esquema, foi flagrado em escutas autorizadas pela justiça na Operação Monte Carlo da PF, que investigou o esquema do bicheiro Carlos Cachoeira. Na ocasião, segundo a PF, Toninho Perillo orientou um assessor direto de Cachoeira a participar de um lote específico de licitação na AGETOP, comandada à época por Jayme Ryncon, outro investigado na operação. De acordo com Reportagem da Folha, Toninho fazia parte do "Clube do Nextel" uma referência às pessoas ligadas ao empresário que dispunham de rádios habilitados nos Estados Unidos, supostamente antigrampo. A CPMI, criada para investigar o envolvimento de autoridades públicas com o empresário, chegou a pedir o indiciamento de Toninho Perillo, alegando que ele trabalhou intensamente para beneficiar a quadrilha. Agora, o indiciamento de Toninho Perillo por participação no esquema desvendado pela operação poltergeist, ressuscita os fantasmas que assombram Perillo e a remota chance de reeleição do tucano vai se dissipando.
FORA MARCONI! ESSE GOVERNADOR NÃO TEM PALAVRA DE HOMEM!
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