O Jornal O Popular, publicou neste domingo (13/04) Editorial chamando a atenção para o silêncio sepulcral das casas legislativas de Goiás e de Goiânia e, em especial, dos senhores deputados e vereadores, sobre o escândalo desbaratado pela ação do MP/GO que revelou um esquema de contratação de funcionários fantasmas nas respectivas casas. Não se ouviu um único político goiano, nem mesmo aqueles que são ativos nas redes sociais, manifestar-se sobre o assunto. Esse silêncio não fica bem e pode dar margem a outras interpretações. Será que o nosso legislativo é caso perdido? Segue a íntegra do editoral do OPopular.
"A denúncia que o Ministério Público (MP) encaminhou à Justiça na semana passada sobre a Operação Poltergeist revela que o esquema de desvio de recursos públicos por meio da contratação de servidores fantasmas na Assembleia Legislativa existia pelo menos há 7 anos. O documento do MP traz detalhes sobre transferências de dinheiro de funcionários fantasmas para contas indicadas pelos coordenadores do esquema. Foram denunciadas 36 pessoas pelos crimes de peculato, associação em organização criminosa, quadrilha e lavagem de dinheiro, entre elas um deputado estadual e um vereador.
Curiosamente, o silêncio da Assembleia e da Câmara de Goiânia é inversamente proporcional ao ruidoso escândalo. Quanto mais provas aparecem a respeito desse esquema fraudulento mais silenciosos ficam os parlamentares. Diferentemente, o que se esperava era que aquela Casa tivesse o interesse de se explicar à população, de investigar com agilidade as graves suspeitas que recaem não apenas sobre o deputado diretamente envolvido, mas sobre todos os seus integrantes.
E a melhor forma de responder a sociedade é dar transparência a todas as informações sobre contratações de servidores feitas pela casa, além, claro, de investigar a sério o fato para punir os responsáveis pelos delitos. Se continuar em silêncio e sem nada fazer, a Assembleia estará passando uma péssima mensagem de si mesma a todos os eleitores em pleno ano eleitoral."
Curiosamente, o silêncio da Assembleia e da Câmara de Goiânia é inversamente proporcional ao ruidoso escândalo. Quanto mais provas aparecem a respeito desse esquema fraudulento mais silenciosos ficam os parlamentares. Diferentemente, o que se esperava era que aquela Casa tivesse o interesse de se explicar à população, de investigar com agilidade as graves suspeitas que recaem não apenas sobre o deputado diretamente envolvido, mas sobre todos os seus integrantes.
E a melhor forma de responder a sociedade é dar transparência a todas as informações sobre contratações de servidores feitas pela casa, além, claro, de investigar a sério o fato para punir os responsáveis pelos delitos. Se continuar em silêncio e sem nada fazer, a Assembleia estará passando uma péssima mensagem de si mesma a todos os eleitores em pleno ano eleitoral."
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