sábado, 31 de janeiro de 2015

Daniel Vilela, Deputado Federal eleito pelo PMDB, pode ter diploma cassado.

Daniel Vilela, deputado federal eleito pelo PMDB/GO

O Deputado Federal eleito pelo PMDB, Daniel Vilela, é alvo de representação do Ministério Público Federal, que pede, por intermédio da Procuradoria Regional Eleitoral em Goiás, a cassação do seu diploma de deputado eleito. Vilela é acusado de captação ilícita de recursos financeiro para sua campanha, em desacordo com o que preceitua a Lei 9.504/97 e a Resolução do TSE 23.406/2014. A lei e a resolução em comento vedam que o candidato, comitê financeiro ou partido político receba, direta ou indiretamente, doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de, entre outros, concessionário ou permissionário de serviço público. O MPF acusa o parlamentar de ter recebido a bagatela de R$ 500 mil em doações da empresa Estre Ambiental, CNPJ: 03. 147.393/0001-59, que é concessionária de serviço público de coleta de lixo na cidade de Aparecida de Goiânia-Go., na região metropolitana de Goiânia, cujo prefeito é o pai do deputado eleito, ex-senador e ex-governador do estado de Goiás, Maguito Vilela. Daniel foi eleito com mais de 170 mil votos e surpreendeu a bancada do PMDB goiano, já que teve uma atuação apagada enquanto oposição na Assembleia Legislativa de Goiás. Vilela foi um dos apoiadores do projeto de Júnior Friboi, que chegou ao PMDB disposto a ser governador do estado, lançando-se pré-candidato ao arrepio de entendimentos prévios com a executiva do partido, o que acabou gerando um completo mal estar dentro do PMDB goiano e resultando num racha que terminou com a derrota do partido na corrida pelo Palácio das Esmeraldas. O Deputado Federal eleito, que agora corre o risco de ter o diploma cassado por captação ilícita de doações financeiras, não apoiou publicamente o candidato do partido ao governo, Iris Rezende, e mesmo depois de Júnior Friboi ter declarado apoio público a candidatura de Perillo, Vilela continuou defendendo a permanência dele no partido. Daniel Vilela nega que a empresa doadora de sua campanha seja concessionária ou permissionária de serviço público. Segundo ele, a empresa Estre Ambiental é apenas uma "simples contratada" do município. Essa linha de defesa do representado pode não colar, já que, como a coleta de lixo da cidade é um serviço essencialmente público, o desempenho dessa atividade só poderia ser feito por ente público ou concessionário dele.


A representação do MPF contra Daniel Viela pode ser lida aqui    

Outro escândalo financeiro do Governo Marconi é questionado pelo Ministério Público.

Depois do escândalo do perdão fiscal de mais de R$ 1 bilhão concedido a JBS, do empresário e dublê de político Júnior Friboi, que veio à tona depois de reportagem publicada no Diário da Manhã no último dia 23, o Governo de Marconi Perillo é novamente atingido por outro escândalo envolvendo dinheiro público. Dessa vez o Ministério Pùblico questiona a legalidade de convênio firmado entre o Governo de Goiás e o clube de futebol da capital, Atlético Clube Goianiense. Autorizado pela Lei Estadual 18.362/13, aprovada em 22 de janeiro do ano passado, o convênio previa o repasse pelo Governo de Goiás de R$ 3 milhões ao Atlético Goianiense, cuja finalidade seria "fazer face a despesas decorrentes de realização de obras de reforma e ampliação do Estádio Antonio Accioly, especialmente das instalações destinadas ao desenvolvimento de práticas desportivas de caráter amador". Em contrapartida o ACG, que tem como Presidente o cartorário Maurício Sampaio, acusado de ser o mandante do assassinato do radialista Valério Luiz, ocorrido em julho de 2012, e como presidente do Conselho Deliberativo o deputado federal pelo PTB, Jovair Arantes, deveria ceder ao estado uma área não inferior a 8 mil m2, para construção de uma unidade do Vapt Vupt, pelo prazo de 30 anos. No entanto, a promotora de justiça Villis Marra Gomes "sustenta que diligências realizadas pelo MP comprovaram que até o momento nenhuma unidade do Vapt Vupt encontra-se em funcionamento no Estádio Antônio Accioly e não há notícia de que o estádio está eventualmente sendo utilizado pelo Estado de Goiás para o fomento do futebol amador." Por tais inconsistências, a promotora pede, no mérito da ação, o ressarcimento ao erário no valor de R$ 3 mihões e a inconstitucionalidade da lei que deu origem ao convênio firmado entre o ACG e o estado de Goiás. Para a promotora "houve flagrante afronta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade administrativa, pois, em detrimento do incentivo de outras áreas, como saúde, educação e segurança pública, que no Estado de Goiás encontra-se com índices alarmantes, optou-se pela celebração do convênio". O diretor de futebol do Atlético, Adson José Batista, nega que o dinheiro do convênio tenha entrado nos cofres do clube. Causa espanto, e deve ser questionado pela população, o fato da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, representada por seus deputados eleitos pelo povo e empossados sob o juramento de defenderem os interesses da população, ser conivente com os desmandos desse governo que não elege prioridades e age como se o dinheiro público fosse seu. O convênio ilegal, assim como o perdão fiscal concedido a JBS, assumiram caráter legal a partir de leis aprovadas no âmbito da Assembléia Legislativa com o apoio dos senhores deputados, inclusive os da oposição, que em tese deveriam ter denunciado as manobras do governo estadual.


A notícia da ação proposta pelo MP/GO você pode ler clicando aqui   

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Moradora de Iporá diz que foi ameaçada por ter vaiado o Governador Marconi Perillo.

A internauta Mariana Sousa, residente em Iporá-Go., cidade a 200km de Goiânia, denunciou na sua página no Facebook que foi agredida e ameaçada pelo secretário municipal de finanças da cidade, Anderson Sousa Leite Júnior, durante o desfile do tradicional "Encontro de Muladeiros de Iporá", que acontece todos os anos durante o mês de janeiro e está na sua 8ª edição. O encontro, que iniciou no dia 28 de janeiro e vai até o dia 01 de fevereiro reúne os principais criadores de muares do Brasil e esse ano contou com a presença do Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Segundo narra Mariana Sousa em sua página, o episódio aconteceu na última quinta-feira (29/01): "estava sentada com uma prima e uma cunhada vendo o desfile tranquilamente... De repente, sinto uma forte batida em minha perna, era uma lata de cerveja cheia, que tinham jogado em mim. Olhei e vi que tinha sido arremessada pelo Anderson Leite (secretário de finanças)...", explicou. Prosseguindo, a internauta, que se encontra no 8º mês de gestação, disse que encarou o agressor e perguntou se ele estava doido, obtendo como resposta palavras de baixão calão. Não satisfeito, o correligionário de Perillo "colocou a mão três vezes na cintura e apontou pra mim, fazendo menção de que estaria atirando, numa clara demonstração de ameaça de morte", conta Mariana. Não bastasse a indignação de estar sendo ameaçada, Mariana Sousa diz que ao saber o motivo da violência gratuita ficou ainda mais indignada. Anderson Leite havia se revoltado com as vaias dirigidas ao Governador Marconi Perillo por sua prima. Ela afirma ainda que a prima não foi a única a vaiar Marconi Perillo, que por onde ele passava podia se ouvir as sonoras vaias endereçadas ao número 1 de Goiás. A iporaense diz que é inadmissível que a manifestação democrática de se criticar um governante pelo instrumento da vaia seja reprimida com tamanha violência por uma autoridade municipal. Segundo ela, as consequências poderiam ter sido as piores possíveis se a lata de cerveja acertasse sua barriga. "Cadê o direito à liberdade de expressão e crítica?", pergunta a internauta, que termina dando uma aula de democracia para o agressor: "se liga, até a Presidente Dilma é vaiada, imagina um governador de quinta categoria". Já havíamos denunciado aqui nesse espaço que a maneira de se conduzir de Marconi Perillo, demonstrando autoritarismo e arrogância, estava criando uma legião de séquitos inconsequentes e violentos. Esse episódio em Iporá é só mais uma prova. Em tempo, Iporá é administrado por Danilo Gleic Alves dos Santos, do PSDB.


Confiram o post no Facebook        

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Tiro pela culatra: artigo que visava enaltecer feito de Perillo acabou por revelar um escândalo financeiro.

O que era pra ser uma reportagem que retrataria o Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), como um exímio articulador e um competente recuperador de créditos, revelou-se um grande equívoco do Jornal Diário da Manhã e trouxe a público um dos maiores escândalos financeiros da história de Goiás. A reportagem, assinada pelo jornalista Hélmiton Prateado, tinha o condão de mostrar Perillo agindo em prol de Goiás e enaltecer a conduta da empresa Friboi, que em tese estaria quitando o débito bilionário com o fisco estadual. Logo na chamada o jornalista tenta dar o tom: "Friboi quita débito bilionário". A ideia que se tem, e que se depreende da matéria, é que a intenção do veículo e do jornalista era a de dar uma conotação positiva a atitude de Perillo. Em determinado momento o texto procura justificar o perdão de R$ 1 bilhão concedido à JBS por aquele que deveria zelar pelos ativos do estado: "Para o governo do estado ficou muito melhor um acordo do que a demanda que se arrastava, porque injetaram no caixa do governo R$ 170 milhões e ainda tem a projeção de entrada de R$ 2,9 milhões todos os meses...", diz o texto de Hélmiton Prateado. Comemorada como furo de reportagem, a matéria veiculada no Diário da Manhã do dia 23/01 teve resultado absolutamente contrário daquele pretendido. Nas redes sociais a repercussão foi a pior possível e logo Marconi Perillo foi acusado de estar favorecendo a empresa do seu apoiador na campanha de 2014. Júnior Friboi, embora no PMDB, apoiou publicamente o candidato do PSDB no segundo turno das eleições majoritárias do ano passado. Friboi havia se afastado da disputa justamente quando veio à tona a notícia de que sua empresa devia R$ 1,3 bilhões de ICMS apurados e não pagos ao Estado de Goiás. Na última terça-feira (27/01) o PSOL entrou com representação contra o Governador de Goiás junto ao MP/GO pedindo para que seja apurada a hipótese de ter havido crime de responsabilidade na concessão do bilionário desconto na dívida da empresa Friboi. O PSOL alega, também, que houve, na ação de Perillo, afronta aos princípios constitucionais da razoabilidade, da moralidade e principalmente da publicidade, já que a Lei que beneficiou Friboi não teve ampla divulgação e vigorou por apenas uma semana, prejudicada ainda pelo feriado de Natal e pontos facultativos. Ao final das contas, a Lei apelidada de "Lei Friboi" teve eficácia de apenas 3 dias úteis. A jornalista Fabiana Pulcineli, em seu artigo semanal na coluna "Cena Política", observou que os processos contra a empresa Friboi no Conselho Administrativo Tributário (CAT) da SEFAZ-GO, que cobravam a dívida na sua integralidade, algo em torno de R$ 1,3 bilhões, aceleraram quando Friboi era pré-candidato ao governo pelo PMDB e perderam ritmo quando ele se retirou da disputa, ainda mais quando declarou apoio ao tucano. Dois meses depois de apurado os votos em Goiás, Friboi foi perdoado de praticamente todos os seus "pecados" e Goiás ficou mais pobre em R$ 1bilhão de reais.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Marconi Perillo (PSDB) é acionado no MP/GO por perdão fiscal de mais de R$ 1 bilhão à JBS, de Júnior Friboi.

Um dos princípios da administração pública é o da publicidade. Assente no Artigo 37, Caput, da Constituição Federal, o princípio da publicidade é também tratado como um bem jurídico. O constitucionalista José Afonso da Silva ensina que "a publicidade sempre foi tida como um princípio administrativo, porque se entende que o Poder Público, por ser público, deve agir com a maior transparência possível, a fim de que os administrados tenham, a toda hora, conhecimento do que os administradores estão fazendo."  Em razão a afronta a esse princípio, principalmente, é que o PSOL entrou ontem (27/01) com representação no Ministério Público Estadual contra o Governador Marconi Perillo pela edição da Lei 18.709/14, já conhecida como Lei Friboi. A referida lei, que vigorou de 22 a 29 de dezembro, foi publicada no DOE no dia 26/12. Em virtude do feriado de Natal e pontos facultativos a mesma teve eficácia de apenas 3 dias e possibilitou que a JBS, holding que administra a marca Friboi do ex pré-candidato ao governo de Goiás pelo PMDB, Júnior Friboi, renegociasse sua dívida com o estado de Goiás, deixando de pagar aproximadamente R$ 1 bilhão de ICMS já apurados e inscritos em créditos fiscais do estado de Goiás. A dívida, que era de R$ 1,3 bilhões, foi reduzida para R$ 320 milhões, dos quais apenas R$ 170 milhões foram pagos e o restante, ou seja, R$ 150 milhões, parcelados em 60 meses. A falta de publicidade e o exíguo tempo em que vigorou o famigerado diploma legal não permitiu a adesão dos demais contribuintes em débito com o estado. Na representação o PSOL pede que seja investigada a conduta do Governador Marconi Perillo (PSDB) e se houve ilegalidade no ato do executivo goiano. O PSOL suspeita que há interesses eleitorais na lei que beneficiou, especificamente, a JBS, já que Jùnior Friboi, mesmo filiado ao PMDB, apoiou publicamente Marconi Perillo no segundo turno das eleições para governador em 2014. Ao final, o partido pede que o valor do perdão fiscal concedido por Marconi Perillo à JBS, no montante de R$ 1 bilhão, seja devolvido aos cofres públicos. A atitude do Partido Socialismo e Liberdade mereceu apoio do Senador eleito Ronaldo Caiado, que em nota defendeu que o MP/GO apure se houve crime de responsabilidade por parte do Governador de Goiás. "O que se vê é o uso da estrutura do estado para beneficiar os amigos do rei", disse o senador em alusão ao perdão fiscal concedido à empresa de Júnior Friboi.

Contabilista é homenageado pela Câmara Municipal de Anicuns.

Carlos Andre Guedes da Silva, Contabilista.

O Blog abre espaço para dar publicidade a uma justa homenagem prestada a um cidadão de bem. O Contabilista Carlos André Guedes da Silva, especializado em contabilidade pública, foi homenageado pela Câmara Municipal de Anicuns, cidade localizada a 80 km de Goiânia, em sessão realizada na última terça-feira, 27/01. O Presidente da casa, vereador David Mathias Mariano, enfatizou as qualidades do homenageado, dizendo que André, como é conhecido o responsável pela contabilidade da casa, é um profissional exemplar e de reconhecida competência, além de grande conhecimento na área em que atua e que, por isso mesmo, é disputado por câmaras e prefeituras da região. David fez questão de corroborar as palavras do ex-presidente, Vereador Adair Martins, que em sua fala afirmou que durante os cinco anos em que André faz a contabilidade da Câmara Municipal nenhum balancete foi reprovado pelo TCM nem houve a aplicação de qualquer multa por inconsistência nas contas. Além das contas da Câmara, André responde também pela contabilidade da Prefeitura de Anicuns desde o primeiro mandato do Prefeito Manoel Vicente Vieira (PSD), que em 2012 foi agraciado com o prêmio Excelência em Gestão Pública, concedido pela organização João Alves de Queiroz. Carlos André é natural de Goiânia, filho do também contador Carlos Roberto da Silva, conhecido como "Carlão", casado e pai de dois filhos. Reside em Anicuns desde 2008 e é muito popular na cidade, sobretudo por sua atuação solidária e fraterna que são as marcas de sua personalidade. André não mede esforços quando a questão é fazer o bem ao próximo e por isso mesmo foi adotado pela cidade que ele hoje faz questão de dizer que ama. Em agradecimento a homenagem recebida, o vilanovense apaixonado não esqueceu de citar suas colaboradoras Simone Luccete de Souza e Kálita Cristina Sá, que segundo ele foram fundamentais para que o trabalho fosse realizado com sucesso.


A matéria original foi publicada pela TV Rio dos Bois e pode ser vista clicando aqui

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Paulo Garcia chama Rincón de "protótipo de político" e diz que ele é uma cruz para Marconi.

Em entrevista concedida ao Clube dos Repórteres Políticos de Goiás na tarde dessa terça-feira, 27/01, o Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), elevou o tom e chamou o Presidente da AGETOP (Agência Goiânia de Transportes e Obras), Jayme Rincón, de "protótipo de político". Para Garcia, Rincón, que é tido como o homem forte de Perillo, numa tentativa de se viabilizar como candidato a sua sucessão, age de maneira atabalhoada. "há que se ressaltar que ele nunca foi testado nas urnas, é um protótipo, uma tentativa", disse o Prefeito de Goiânia. Tecendo comentários quanto a capacidade administrativa de Rincón, o petista disse que "como administrador, as notícias que tenho é que várias de suas empresas faliram, quebraram. Dizem que a AGETOP chegou ao final do ano numa situação muito complexa e diversos credores não conseguiram receber o que lhes eram devidos", pontuou. Paulo Garcia disse ainda que nas rodas íntimas o Governador Marconi Perillo tem dito que Jayme Rincon é uma cruz que ele (governador) tem que carregar, lembrando que Rincón não é uma unanimidade dentro do PSDB e que por isso tenta atrair pra si os refletores da mídia atacando a administração municipal. Em junho do ano passado, Paulo Garcia já havia acusado a AGETOP de ser o QG onde se centralizava as ações que visavam produzir crises na cidade de Goiânia. Na época o Prefeito de Goiânia chamou as atitudes de Jayme Rincón de "jogadas eleitoreiras, político-partidárias oposicionistas, irresponsáveis e oportunistas". Na verdade, o grande feito de Rincón, e pelo qual é conhecido do eleitor goianiense, foi sua capacidade de se apropriar de um aneurisma para não depor na CPMI do Cachoeira, instalada no Congresso Nacional para apurar a participação de integrantes do Governo de Perillo, incluindo aí o Governador e ele próprio, com o esquema do bicheiro Carlos Cachoeira.     

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Grupo JBS, de Júnior Friboi, recebe perdão de 75% da dívida bilionária com o Estado de Goiás.

Reportagem do Jornal Diário da Manhã de hoje (23/01), assinada pelo jornalista Hélmiton Prateado, diz que o Grupo Friboi, controladora da marca JBS, a maior fornecedora de proteína animal do mundo, segundo o jornalista, quitou débito bilionário com o estado de Goiás. A dívida de aproximadamente R$ 1,3 bilhões, que se tornou pública quando Júnior Friboi resolveu colocar seu nome como pré-candidato ao governo de Goiás pelo PMDB, teria sido paga por meio de programa de recuperação do governo estadual e era relativa a ICMS apurados e não pagos pelos Batistas. Pelo acordo firmado entre as partes, a dívida total foi reduzida para algo em torno de R$ 320 milhões, sendo que desse total apenas R$ 170 milhões foram pagos à vista e o restante, R$ 150 milhões, parcelados em 80 meses, com parcelas mensais de R$ 2,9 milhões. O perdão de 75% da dívida foi possível graças a Lei 18.709/14, aprovada e promulgada por Perillo no apagar das luzes do ano de 2014, mais precisamente no dia 22 de dezembro de 2.104. Em tese, a lei foi editada pontualmente para atender os interesses da JBS, que assim pôde quitar o débito com o estado de Goiás, o qual vinha se arrastando há vários anos e poderia levar os controladores da empresa a responderem criminalmente por sonegação de impostos. Júnior Friboi, embora sem votos, foi protagonista de um intrincado processo de desconstrução do PMDB goiano. O neófito político goiano chegou ao partido disposto a ser o candidato a governador na eleição de 2014. Sem traquejo político mas com cacife financeiro sobrando, Friboi desafiou os líderes da legenda e acabou sendo vencido na escolha do candidato do PMDB. Nessa época veio à tona a notícia de que Friboi tinha uma dívida bilionária com o Governo de Goiás, o que o fez recuar da pretensão política e se isolar por um tempo. Muitos o acusaram de ser um "cavalo de tróia" plantado pelo tucanato goiano dentro do PMDB, para espalhar a discórdia e enfraquecer a maior oposição a Marconi Perillo. Durante a campanha Júnior Friboi reapareceu, dessa vez para apoiar publicamente o candidato do PSDB e principal adversário do PMDB, Marconi Perillo. Na época o ex pré-candidato do PMDB foi à imprensa dizer que "Marconi era o melhor para Goiás". Passada as eleições, peemedebistas pediram a expulsão de Friboi da legenda, o que ainda não foi deliberado pela executiva. Coincidência ou não, sabe-se agora que o Grupo JBS mereceu um tratamento diferenciado em relação aos demais devedores do estado de Goiás. A lei diz que todos são iguais perante a ela, mas há que se admitir que uns são mais iguais que outros.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Procurador do MPF/GO, Helio Telho, diz que sucateamento do sistema prisional pode ser estratégia de Perillo.


O Procurador da República e Coordenador do Núcleo de Combate a Corrupção do Ministério Público Federal em Goiás, Hélio Telho Corrêa Filho, um dos mais atuantes no estado, usou sua conta no microblog twitter para chamar a atenção para o sucateamento do sistema prisional em Goiás. Para o Procurador, a omissão do governo de Marconi Perillo no trato com o sistema, permitindo sua completa inviabilidade, não é por acaso. Helio Telho entende que isso seria uma estratégia de Perillo para, ao final, entregar a gestão do sistema prisional goiano para as Organizações Sociais, as chamadas OSs: "sucatear o sistema para justificar a sua entrega às OSs. Essa parece ser a política do governo @marconiPerillo.", disse Telho no twitter nessa tarde de quinta-feira, 22/01. A preocupação do Procurador tem sentido. Perillo vinha tentando a formalização de uma PPP (Parceria Público Privada) para construção de um novo presídio em Goiás, o que culminaria com a concessão da administração do sistema prisional à iniciativa privada, incluindo aí a própria execução penal, o que foi contestado pelo Promotor da área de execução penal do Ministério Público de Goiás, Haroldo Caetano. Segundo Caetano, ao transferir a gestão do presídio ao particular, a execução penal não estaria a cargo exclusiva do estado, o que configuraria afronta ao Inciso III, Artigo 4º da Lei 11.079/2004. Por ora o governo estadual desistiu dessa empreitada, mas continua dando azo ao total sucateamento do sistema. Nos últimos dias a justiça determinou a soltura de presos por falta de vagas em cadeias públicas do interior. Em Goiânia, a juíza da infância e da juventude, Maria Socorro de Sousa Afonso, anunciou que a falta de vagas em centros de internações obrigaria a justiça a liberar aproximadamente 100 jovens infratores apreendidos por diversos crimes, inclusive homicídios. Esse caótico quadro da segurança pública de Goiás tem colocado o estado entre os piores do Brasil e a capital, Goiânia, já é considerada a 23ª mais violenta do mundo.

Violência em Goiânia: ONG aponta como causas a desordem administrativa, irresponsabilidade e falta de prioridade do Governo Marconi

Depois de ser duramente criticada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás acerca de seu estudo que aponta Goiânia como a 23ª cidade mais violenta do mundo, a ONG Mexicana Conselho para a Segurança Pública respondeu às críticas do Governo goiano. Joaquim Mesquita, Secretário de Segurança Pública e Justiça de Goiás, inconformado com o levantamento que escancara a incompetência do governo Marconi na gestão da segurança pública, havia dito que o estudo apresentado pela ONG era "puro lixo". Mesquita também havia contestado os métodos utilizados para se chegar a conclusão de que a capital goiana seria uma das cidades mais violentas do mundo. Conforme reportagem divulgada hoje (22/01) no Jornal O Popular, em matéria assinada pelos repórteres Rosana Melo e Bruno Rocha Lima, a Mexicana Conselho Cidadão, por meio de nota, disse que "estranhamente a SSP-GO não afirmou que o número de homicídios em Goiânia, divulgado no estudo, é falso". Segundo a nota, o motivo da Secretaria de Segurança Pública não ter questionado esses dados é simples: "os números são seus". Continuando sua crítica ao Governo Perillo, a ONG diz que "nao se pode desqualificar o estudo por utilizar fontes alternativas de informação quando os números oficiais não estão disponíveis. Como pesquisadores, não temos culpa por ter de adotar este recurso; quem tem culpa são as autoridades por não serem transparentes e não prestarem contas aos seus governados", pontua. Concluindo, a nota faz pesada crítica ao Governo goiano e o acusa de falta de responsabilidade no trato da segurança pública: "Eles (governo) tentam esconder a realidade; a segurança pública não é a sua prioridade, na medida que sequer tentam medir a incidência de crimes; eles sofrem de uma grave desordem administrativa e/ou falta de responsabilidade pública; ou a soma dos três itens anteriores. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás deveria concentrar suas energias em superar esta realidade em vez de tentar desqualificar com sofismas nosso estudo que simplesmente reflete a realidade". Sem voz no estado, os goianos, todos vítimas em potencial da violência que assola Goiás, viram-se representados pela resposta dura da ONG Mexicana e esperam que reste ao Governo de Perillo um naco de hombridade para admitir o problema e buscar solução para tal.     

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Homicídios crescem e Goiânia já ocupa a 23ª posição no ranking das cidades mais violentas do mundo.

Levantamento do Conselho para a Segurança Pública e Justiça Criminal A.C. (Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública y la Justicia Penal A.C.), do México diz que a violência em Goiânia piorou no último ano e coloca a capital de Goiás na preocupante posição de 23ª terceira cidade mais violenta do mundo. No último ano Goiânia figurou no estudo como a 28ª cidade onde mais se mata no planeta. Segundo o Conselho, o número de homicídios ocorridos em Goiânia no último ano (2014) representa 44,86 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. Ocorreram 628 homicídios dolosos em Goiânia no ano passado e 29 latrocínios, que são os roubos seguidos de mortes. Embora o latrocínio seja estatisticamente tabulado como crime contra o patrimônio, o cidadão tem todo direito de somá-los aos homicídios já que, no caso, ocorre uma morte. Se somados, seriam 657 homicídios na capital só em 2014. Outros crimes contra o patrimônio, como os roubos a residências, por exemplo, aumentaram 40,56% em 2014 em relação ao ano de 2013. O roubo de veículos foi 5,73% maior do que o registrado em 2013. Isso tudo leva os goianienses a conviverem com o medo de ser a próxima vítima, o que tem gerado um estado de pânico na população. O Governo goiano tem sido omisso na gestão da segurança pública. Recentemente, como noticiado pela imprensa goiana, juízes foram obrigados a liberar menores infratores por falta de vagas nos centros de internações do estado. Em 2012, Marconi Perillo (PSDB), governador do estado, prometeu, em TAC assinado com o MP/GO, criar 420 novas vagas para abrigar os menores infratores, mas até hoje nenhuma foi entregue. Naquele mesmo ano, Perillo devolveu à União cerca de R$ 12 milhões das verbas que deveriam ser usadas na área da segurança pública. O motivo foi a falta de projetos que contemplassem a verba federal. Em detrimento da preocupante situação que vive a capital goiana, Marconi Perillo foi reeleito com mais de 1,750 milhões de votos. Ao final desse mandato, terá completado 16 anos à frente do executivo e 20 como líder do PSDB em Goiás. Desde que Perillo assumiu, em 1999, a violência no estado aumentou 230%.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

AUMENTO DE TRIBUTO E AUSÊNCIA DE DIMINUIÇÃO DE GASTO PÚBLICO - Por Anderson Màximo

Anderson Màximo é Procurador do
Estado e ex-Procurador Geral de Goiás

Confesso que o anúncio do aumento da CIDE, PIS, CONFINS e IOF pelo Governo Federal nesta noite é um acinte aos brasileiros. Pode-se perceber uma intensa movimentação política para tornar nosso país ainda mais o campeão absoluto do título de: “O país da maior carga tributária do mundo.”O sistema tributário nacional é confuso e em vários momentos autoriza a bitributação dos contribuintes. Somado a este fator espoliante da renda nacional, pode-se perceber que este aumento afetará ainda mais a vida de todos os brasileiros.O combustível mais caro do mundo ficará ainda mais. Situação que gerará um aumento de preços em cascata em todos os produtos nacionais. O aumento do PIS e COFINS gerará um aumento de todos os produtos industrializados e, por fim, o aumento do IOF. Este vai gerar um aumento em todas as operações financeiras que o cidadão ou a empresa realizar.Pois bem. E aí cidadão brasileiro, o que fazer ou esperar destes aumentos de tributo? Infelizmente, nada! Não se percebe nenhuma vontade política visando a diminuição de gasto público. Temos um Governo Federal com mais de 41 Ministérios e a máquina estatal não para de crescer. Dinheiro público sendo jogado na lama da corrupção e da impunidade. Posso assegurar que não existe crescimento econômico se temos uma economia que sufoca e estrangula o empresário, profissional liberal, servidor público, cidadão......O Brasil pagará o preço de ser um país sem planejamento e que vê no aumento de tributos a solução das mazelas políticas e administrativas.Não se fala mais dos inúmeros escândalos de corrupção que excluíram a saúde, educação e segurança pública de milhares de brasileiros. Falta dignidade e perspectiva para todos! Infelizmente e com pesar vejo a pátria amada caminhar a passos largos para o fosso da irresponsabilidade social e administrativa.É uma noite trágica e que ficará marcada na história pelo “projeto” de retrocesso e menoscabo dos interesses sociais de todos os brasileiros.Vamos avante!

Contrariando decisão judicial e recomendação do MP/GO, Marconi nomeia mais 330 soldados do SIMVE.

Contrariando decisão judicial do Juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia, que em novembro passado declarou inconstitucional o Serviço de Interesse Voluntário Militar do Estado de Goiás - SIMVE e mandou que o estado os desligasse dos quadros da PM/GO imediatamente e, ainda, dando de ombros para a recomendação do Ministério Público Estadual, que orientou o Comandante Geral da PM-GO para que suspendesse o edital do processo seletivo para contratação de novos soldados voluntários, Marconi Perillo (PSDB), governador reeleito de Goiás, participou hoje (20/01) da solenidade de formação de 330 novos SIMVE. A controversa lei 17.882/12 que criou os temporários aguarda, na Suprema Corte do país, o julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI, interposta pelo Procurador Geral, Rodrigo Janot, que em seu parecer apontou 12 pontos de inconstitucionalidade da lei estadual. Para o PGR, o SIMVE mais compromete do que auxilia a prestação da Segurança Pública no Estado de Goiás e introduz na delicadíssima atividade de segurança pública, pessoas admitidas de forma inválida e com potencial para portar e usar armas de fogo, contrariando lei federal. A insistência de Perillo em manter os temporários nas ruas como se polícia fossem, contrariamente ao que dispõe a lei federal 10.029/00, é mais uma prova da incompetência de seu governo, afeto aos paliativos em detrimento das ações permanentes. Mais de 2.300 concursados aguardam ser chamados para assumirem seus postos na Polícia Militar goiana. Aliás, durante a campanha, Marconi assumiu publicamente o compromisso de nomeá-los, mas depois de eleito recuou da sua promessa. Tanto o MP/GO quanto o MPF são taxativos ao afirmarem que "o vínculo precário dos integrantes do SIMVE impede que sejam adequadamente preparados para a função de policiamento ostensivo e que desenvolvam espírito de pertencimento à instituição policial militar." Segundo os procuradores, isso pode levar espíritos menos maduros à prática de atitudes impróprias, de consequências imprevisíveis e indesejáveis na relevante função de Policial Militar. Mas Marconi Perillo joga para a plateia e induz a população ao erro. Para o cidadão menos atento e sedento por segurança, o SIMVE representa aquela falsa sensação de que há policiais nas ruas. Recebendo menos da metade do que recebe um soldado efetivo, o SIMVE tem data determinada para o desligamento. Uma vez fora da corporação, ter-se-á criado uma força paramilitar com conhecimento pleno das ações da polícia militar. Exaurido o contrato, os SIMVE serão cobiçados pelo crime organizado e as consequências podem ser as piores possíveis. Além de inconstitucional, a atitude do Governo goiano é pura irresponsabilidade. Coloca a população à mercê de uma suposta força policial que não tem preparo para tal e que não resolve os problemas da segurança pública em Goiás. Desde sua implantação, em 2012, o SIMVE não foi capaz de ajudar na diminuição da violência em Goiás.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Goiânia entre as mais violentas do mundo transforma eleitores de Perillo em verdadeiros cúmplices.

Reportagem da Revista Veja, publicada em 13/01/2015, traz a lista das 50 cidades mais violentas do mundo. Para infelicidade dos goianos, nossa capital, Goiânia, figura na lista como a 28ª cidade onde mais se mata no mundo. São 45 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes na capital goiana, diz o relatório da fundação City Mayors. Esses dados eram conhecidos bem antes da eleição de 2014, quando 1,750 milhões de eleitores reconduziram Marconi Perillo para mais 4 anos à frente do Governo de Goiás. Ao fim de 2018 Perillo terá completado 16 anos como Governador e 20 como líder da situação no estado. Desde que Marconi assumiu, em 1999, a violência no Estado de Goiás cresceu 230%. Diante da violência que assola Goiás e sua capital, uma triste realidade vivida por todos os cidadãos goianos e, principalmente, os goianienses, a reeleição de Perillo foi de causar espanto aos mais politizados e absolutamente incompreensível do ponto de vista lógico. Mais uma vez, a divulgação desse estudo transforma os eleitores de Marconi Perillo em verdadeiros cúmplices desse morticínio que tomou Goiânia ao longo desses 16 anos de marconismo no estado. Durante a campanha, Marconi Perillo vendeu o sofismo de que a violência em Goiás era fruto de leis frouxas e uma realidade a nível nacional. No entanto, a falta de projetos e a incompetência na gestão da segurança pública desconstrói esse argumento. Em 2012, por exemplo, o Governo de Marconi devolveu à União cerca de R$ 12 milhões destinados a pasta da segurança. A devolução se deu por falta de projetos do governo goiano que contemplasse a verba federal. Em 2014, com o orçamento fora de controle, Marconi lançou mão de R$ 130 milhões da Segurança Pública para o pagamento de juros da dívida da CELG com a CAIXA, na chamada suplementação. Recentemente estudo elaborado pelo TCU em parceria com o TCE/GO revelou que Marconi Perillo tem sido incompetente na gestão da segurança pública, apontando como causa principal da violência em Goiás a ineficiência do governo goiano na gestão de pessoas e a precariedade da estrutura física das delegaciais de polícia, além da insuficiência e precariedade de equipamentos necessários à execução das atividades policiais. Os eleitores de Marconi Perillo terão que conviver com a responsabilidade de terem referendado um governo que coloca-nos a todos como potenciais vítimas de uma violência sem precedentes, que colocou a jovem Goiânia no mapa mundial das mais perigosas cidades do mundo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Omissão criminosa do Governo Marconi põe nas ruas 100 menores infratores apreendidos cometendo crimes.

Cerca de 100 adolescentes infratores que deveriam estar cumprindo medidas sócio-educativas estão nas ruas por falta de vagas nos centros de internações da grande Goiânia, informa reportagem do Jornal O Popular de hoje, 16/01. A estimativa, segundo a matéria assinada pela repórter Andréia Bahia, é da Juíza da Infância e Juventude da Capital, Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva. A magistrada informa que não encontrou vagas nos centros de internações do estado para abrigar os jovens apreendidos em flagrante cometendo crimes de roubos, estupros, tentativas de homicídios e homicídios. A saída, segundo a Juíza, foi aplicar uma medida socioeducativa que não existe no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente): a internação provisória domiciliar. Já a Juíza de Goianira, cidade a 20km de Goiânia, Dra. Ângela Cristina Leão, decidiu liminarmente exigir que o Governo de Goiás disponibilize vagas para todos os adolescentes infratores apreendidos no município, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 10 mil para cada menor que deixar de ser internado. Em sua decisão a juíza anotou que "a inércia do Estado é flagrantemente inconstitucional e também fere os ditames legais". O problema da falta de vagas nos centros de internações para menores é antigo. Em agosto de 2012 o Governo de Goiás e o MP/GO firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que o estado se comprometia a construir seis centros de atendimento socioeducativos. Ao todo Marconi Perillo se comprometeu a criar mais 420 vagas, mas nenhuma foi entregue até hoje. A omissão de Perillo custa caro à segurança da população goiana. A reincidência dos jovens infratores na prática de crimes é uma realidade. Há anos o Governo de Marconi vende o sofismo de que as leis frouxas e a inércia do judiciário são as culpadas pela violência que assola Goiás. A verdade, entretanto, reside na incompetência do atual governo em gerir a segurança pública. 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Brasileiro condenado à morte na Indonésia será executado no sábado.

Marco Archer (à direita) espera execução na Indonésia

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, condenado em 2004 a pena de morte na indonésia por tráfico de drogas, será executado na noite do próximo sábado, 17/01, horário local (meio da tarde, horário de Brasília), segundo reportagem da Folha de São Paulo. Marco foi preso no Aeroporto de Jacarta, Capital da Indonésia, em 2003 quando tentava entrar no país com 13,4kg de cocaína escondidos nos tubos de sua asa delta e em 2004 foi sentenciado à morte. Archer teve negado todos os seus recursos, inclusive o pedido de clemência feito ao Presidente do país, Joko Widodo, que assumiu em 2014 com um forte discurso contra o tráfico de Drogas. Segundo o advogado de Marco, Utomo Karim, que esteve com ele na noite da última quarta, o brasileiro está em estado de choque, triste e com medo. O defensor disse ainda que o Governo brasileiro enviou uma carta à Indonésia pedindo que Moreira fosse extraditado e cumprisse pena no Brasil, mas ele já havia sido transferido para a prisão onde está isolado e não havia mais tempo para manobras legais. Na Indonésia a execução se dá por um pelotão de fuzilamento e o condenado pode escolher por ficar em pé, sentado ou deitado. Se de fato ocorrer o fuzilamento, Marco será o primeiro brasileiro a ser executado no exterior.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Nova SEFAZ-GO se surpreende com rombo nas contas do estado. Dívida com prefeituras é de R$ 118,3 milhões.

Inicialmente divulgada como sendo de R$ 105 milhões, a dívida do estado para com as prefeituras goianas soma, na verdade, R$ 118,3 milhões, como noticiou o blog Diário de Goiás. Segundo o #DG, o valor atualizado foi informado diretamente pelos técnicos da AGM após a revisão dos números. Os créditos, que deveriam ser repassados pelo Estado de Goiás aos municípios goianos, referem-se a uma contrapartida que o Governo estadual assumiu com as prefeituras para viabilização do Programa Saúde da Família (PSF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Desses dois programas, o Governo de Goiás deve às Prefeituras R$ 110 milhões, e ainda R$ 7 milhões referentes ao transporte escolar e mais R$ 1,3 milhões da alimentação servida aos reeducandos do sistema prisional nos municípios. Tais créditos não são repassados aos entes municipais há mais de 10 meses. Segundo o Presidente da AGM, Cleudes Baré, que também é Prefeito de Bom Jardim e aliado do Governador Marconi Perillo, a SEFAZ-GO alega dificuldades financeiras para fazer o repasse e que foi pedido, pela Secretária da Fazenda, Ana Carla, um prazo até março de 2015 para a efetiva apresentação de um plano para pagamento. A nova Secretária alega que foi surpreendida com tal dívida, já que não havia sido informada por seu antecessor que tais repasses encontravam-se em atraso. Ainda fazendo cara de espanto, Ana Carla, segundo os bastidores, tem reclamado do desequilíbrio encontrado nas contas do Estado que, além de restos a pagar superiores a R$ 1 bilhão, apresenta déficit de mais de R$ 600 milhões na conta centralizadora, quando o esperado era que esse caixa estivesse positivo na ordem de R$ 440 milhões. Parafraseando Compadre Washington, diríamos para a doutora Ana Carla: "sabe de nada, inocente".

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Em artigo simplista, Fabiana Pulcineli tem seu dia de equívoco.

Não se discute a capacidade que tem a jornalista Fabiana Pulcineli de analisar o cenário político goiano. Sua leitura dos fatos é inquestionável. Entretanto, até os melhores têm seus dias de equívocos. O de Pulcineli foi hoje. Em seu artigo semanal na coluna "Cena Política" do Jornal O Popular, a jornalista faz um equivocado prognóstico do futuro político de Marconi Perillo. Segundo fabiana, "as circunstâncias de agora permitem que Marconi fique a vontade para impor seu estilo" e prossegue dizendo que "diferentemente dos três mandatos anteriores, em que teve amarras ou entraves de diferentes tipos, o tucano conta agora com um conjunto de fatores que montam o cenário ideal para que o governo tenha mais a sua cara e o cenário político sinta mais sua personalidade". Para a analista política número um de Goiás, num simplismo de fazer inveja a qualquer calouro de ciências políticas, "Marconi tem a chance, e vai aproveitá-la, de fazer uma gestão mais próxima do que deseja e em sintonia com seu projeto para o futuro". Um leitor mais descuidado duvidaria que tal artigo partiu de Fabiana Pulcineli. Que estilo seria esse que Pulcineli diz que Marconi estaria agora a vontade para impor? Ela, mais do que ninguém, conhece o estilo de "governar" de Marconi Perillo. Hà 12 anos no poder, não emplacou mudanças estruturais no estado e nem marcou nenhuma de suas administrações. O que o trouxe até aqui foi sua capacidade de construir uma sólida base política, mantida as custas do fisiologismo e sua inegável capacidade de cooptação da mídia e de políticos menores que em dado momento mostraram-se convenientes para a sua política de sofismos. As amarras de Marconi Perillo, ao contrário do que afirma Fabiana, continuam. Ao comportar-se com arrogância com aqueles que o mantiveram no poder, Marconi age como amador. Dizer que há um conjunto de fatores que favorecem Marconi, é de uma inocência que beira o peleguismo. Informados pela própria Pulcineli, soubemos que o estado fechou o ano com mais de R$ 1 bilhão de restos a pagar e o que era pra ser superávit de R$ 440 milhões virou déficit de R$ 600 milhões, ou seja, mais de R$ 1 bilhão de furo nas contas públicas. A dívida consolidada do estado já soma mais de R$ 22 bilhões. Nessa semana a AGM denunciou que o estado deixou de transferir aos municípios mais de R$ 30 milhões referentes ao ICMS de 2014 e a SEFAZ/GO pediu prazo para equilibrar as contas. Definitivamente não há como se afirmar que este seja um cenário favorável ao futuro político de Marconi Perillo. A segurança fechou o ano sem avanços. Numa das pastas mais sensíveis do seu governo, Marconi resolveu manter a mesma equipe. Insistir na incompetência não vos parece uma tremenda amarra? Infelizmente para Goiás e para os goianos, Marconi permanece amarrado a uma intrincada teia de poder que lhe dá sustentação. Não há interesse da base quando não há o famigerado "feedback" que a política do fisiologismo exige. Se Marconi insistir em não ser político, não terá mais a mínima importância para sua base de bico comprido. E hoje, no cenário nacional, o que mais dá visibilidade a Marconi Perillo são seus processos no STJ.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Marconi corta mais de R$ 30 milhões das Prefeituras e deixa Prefeitos em situação difícil.

Alegando créditos a mais feitos nos anos de 2011 e 2012, a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás - SEFAZ-GO, suspendeu o repasse aos municípios de mais de R$ 30 milhões referentes aos créditos do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Inicialmente a SEFAZ havia anunciado aos prefeitos que o repasse seria de R$ 39 milhões, no entanto o valor destinado aos municípios goianos foi de apenas R$ 8 milhões. O Presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Cleudes Baré lamentou a decisão da SEFAZ e disse que o órgão já havia anunciado o crédito. "Isso gerou expectativas e os prefeitos fizeram compromissos porque esse recurso entraria. Agora, as ordens de pagamentos foram feitas, mas não têm como serem pagas, gerando desgastes também para os fornecedores dos municípios", lamentou o presidente da AGM. Para Baré, os municípios não receberam o mesmo tratamento que têm dispensado ao Governador Marconi Perillo, já que sequer foram comunicados da decisão da SEFAZ. O Presidente da AGM propôs à SEFAZ que se fizesse a compensação desses créditos que o órgão alega ter feito a maior com os débitos que o estado possui com as prefeituras. Além de repasses do transporte escolar e da alimentação dos presos, o Governo Estadual deve às prefeituras 12 parcelas referentes à contrapartida estadual do Programa Saúde da Família (PSF), segundo a AGM. A atual secretária da Fazenda, Ana Carla, pediu até março para apresentar uma proposta para pagamento desses débitos, alegando que o estado passa por ajustes. Não se sabe, entretanto, que ajustes são esses, já que Marconi venceu a eleição propagandeando que o estado estaria com as contas absolutamente equilibradas. É bom os prefeitos, inclusive àqueles que caíram no "canto da sereia" de Marconi Perillo, irem se acostumando. Perillo não é mais candidato e não precisa mais bancar o bonzinho. A realidade, doravante, é outra e será de arrocho e promessas não cumpridas. Quem viver verá.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Crise na base de Perillo. Agora é Marlúcio Pereira quem reclama do tratamento dispensado aos aliados.

A insatisfação na base aliada do Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), não para de crescer. Depois de Jovair Arantes, que mandou e recebeu recados do governador, agora é a vez do deputado estadual Marlúcio Pereira (PTB). O aliado de Perillo alega que foi ignorado pelo Presidente da AGETOP, homem forte de Marconi, Jayme Rincon, em solenidade de encaminhamento do projeto de construção do Centro de Convenções de Aparecida de Goiânia. Segundo Marlúcio, nenhum representante da base no município foi convidado para o evento. Indignado, Pereira lembra que "há três anos o governadorr Marconi Perillo determinou, por meio de decreto, que qualquer ação de seu secretariado que envolvesse Aparecida de Goiânia, deveria ser comunicada previamente a sua base no município". Sem meias palavras, Marlúcio diz que "ele (Jayme) descumpriu uma determinação do governador e ignorou o único deputado estadual eleito com mais de 20 mil votos em Aparecida". Em tom de ameaça, o deputado aliado lembra a Jayme Rincon que numa eventual candidatura dele à Prefeitura de Goiânia, a base do governador também poderá ignorá-lo, apoiando um candidato adversário: "se não somamos hoje, amanhã também podemos não representar nenhuma contribuição ao projeto político dele", encerrou o deputado. Isso é só o começo. Jayme Rincon, assim como seu chefe, são pautados pela arrogância e por uma empáfia acima do tolerável. A diferença é que, ao contrário de Perillo, Rincon não possui luz própria e vive à sombra do governador. Se tem pretensões políticas, o melhor seria começar a calçar as sandálias da humildade. 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Dilma lá e Marconi cá. Dois reeleitos pela mentira.

O Senador Aécio Neves, candidato derrotado na eleição para presidente do Brasil e correligionário de Marconi Perillo (PSDB), acusou, não sem motivos, Dilma Roussef de ter cometido estelionato eleitoral para se eleger Presidente nas últimas eleições. Corroborado pelos fatos, Aécio diz que Dilma mentiu para o povo brasileiro ao dizer que a inflação estava sob controle, que as contas públicas estavam em ordem e que a situação econômica do país estava tranquila. Assim que foi eleita, Dilma viu o COPOM (Comitê do Banco Central) elevar a taxa selic, que é o índice pelo qual as taxas de juros cobrados pelos bancos no Brasil se balizam,  para 11,25%. Segundo Aécio a alta do dólar e a piora nas contas públicas foi o motivo da alta. A inflação fechou em 6,59%, acima do teto que era de 6,50%. Outro fato que revela a mentira de Dilma foi seu esforço para mudar a LDO e legitimar o crime de responsabilidade por descumprir a lei de responsabilidade fiscal. O que era para fechar com superávit de R$ 116 bilhões virou déficit de aproximadamente R$ 15 bilhões. Durante a campanha Dilma afirmara que "nem que a vaca tussisse, mexereria nos direitos dos trabalhadores". Reeleita, Dilma alterou as regras para o seguro desemprego, abono-salarial e auxílio doença. Serão mais de R$ 18 bilhões que a presidente espera economizar para cobrir seus déficits, às custas desses benefícios trabalhistas. Em Goiás não foi diferente. Marconi Perillo, reeleito para o quarto mandato, abusou da propaganda. Resgatou promessas de outras campanhas e ensaiou inaugurar o Hospital de Urgências da Região Noroeste, o chamado HUGO 2, que era uma promessa da campanha de 2002. Chegou, inclusive, a marcar data para a inauguração e os concursados do hospital já se preparavam para assumir. Nada feito. Passada a eleição, não existe uma data acertada para a inauguração do hospital. Apregoando aos quatros cantos que as finanças do estado estavam ajustadas e sólidas, Marconi fechou o ano com "restos a pagar" na ordem de R$ 1 bilhão de reais, quase três vezes mais do que o antecessor Alcides Rodrigues. O superávit estadual, acertado com a união, que era de R$ 440 milhões, transformou-se em déficit de R$ 600 milhões. Mais de 16 mil cargos foram cortados da máquina pública, o que implica dizer que foram mantidos até então apenas para favorecer a reeleição de Perillo, conforme denunciou o senador eleito e Deputado Federal Ronaldo Caiado. Nenhuma das obras iniciadas pelo tucano no curso da campanha foram entregues e estão completamente paradas. O buracão do Olímpico, assim chamado aquele buraco onde existia o Estádio Olímpico e que deveria dar vida a um centro de excelência, é uma delas. Aeroporto de Cargas, Centro de Convenções, Anel Viário do DAIA, Parque Tecnológico e Presídio, todas em Anápolis, também estão paralisadas e sem previsão de conclusão. Para fugir da cobrança, Marconi assumiu postura ditatorial e não recebe mais as lideranças do interior que alienaram apoio a sua reeleição. Aos mais contundentes, Perillo tem mandado recado abusado e arrogante. Infelizmente, ou felizmente, ambos foram eleitos democraticamente pelo voto direito dos brasileiros e goianos. Um dia haveremos de entender que o voto é um bem comum e que deve privilegiar o todo e não só o nosso interesse egoísta. Todos perdem quando elegemos populistas e politiqueiros. 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Marconi Perillo (PSDB) manda recado desaforado para Jovair Arantes (PTB) e rompimento é dado como certo.

Jovair Arantes (PTB), Deputado Federal eleito para o sexto mandato, é um eterno governista. Onde há governo, lá está Jovair e sua trupe. É governo aqui com o PSDB e Governo em Brasília com o PT. Não sabe fazer oposição fora da base. Para muitos é um político fisiológico, aquele que troca apoio por cargos. Ideologia? Ser governo. Preterido pelo velho aliado Marconi Perillo na formação do secretariado para o quarto mandato do tucano à frente do Governo de Goiás, Jovair mostrou-se desgostoso com aquele que, segundo ele, ajudou a ser o que é hoje. Informado da insatisfação de Jovair, Marconi não se fez de rogado e não escondeu a arrogância que lhe é peculiar: "quem quiser governar, que se candidate a governador e ganhe a eleição", disse o governador reeleito de Goiás, como se desferisse um direto de esquerda que atingiu em cheio o "queixo" do agora quase ex-aliado. Em tom de lamentação e ressentimento, Jovair afirmou que ele e seu partido sempre foram fiéis a Marconi Perillo, mesmo quando seu partido lhe faltou. Nos bastidores Jovair diz que o PTB nunca abandonou Perillo, mem mesmo nos momentos mais críticos do escândalo Cachoeira, quando o Governador esteve a poucos centímetros da queda. Em tom de desabafo o líder do PTB goiano foi enfático: "A inabilidade de Marconi foi maior do que sua habilidade política nesse momento. Mas ele é o governador", concluiu. O rompimento de Arantes e Perillo é dado como certo, salvo se a ameça de Jovair for apenas mais uma moeda de troca na seara da politiquice fisiologista. 

domingo, 4 de janeiro de 2015

Delegado Waldir contraria resolução do TSE e gasta 79,3% do seu patrimônio na eleição.

Deputado Federal Eleito mais votado de Goiás com quase 274 mil votos, Delegado Waldir (PSDB) foi destaque em reportagem da Folha de São Paulo. A coluna "Poder", assinada pelo jornalista Italo Nogueira, em matéria intitulada "Candidatos queimaram patrimônio nas eleições", informa que o agora deputado goiano gastou 79,3% do patrimônio que havia declarado à justiça eleitoral, na sua campanha vitoriosa. A legislação vigente no TSE veda que o gasto com recursos próprios ultrapasse 50% do patrimônio declarado no imposto de renda do ano anterior do candidato. Waldir declarou ter arrecadado a importância de R$ 373.249,72. Desse total, R$ 112.400,00 foram doados pelo próprio candidato. Segundo a reportagem, o TRE-GO aprovou as contas do Delegado, ou por não ter percebido a irregularidade ou por entender que isso não era motivo para reprová-las. A explicação dada pelo delegado seguiu o padrão da retórica que usou para convencer seus eleitores: "segui a orientação que meus advogados e contadores me passaram. Sou delegado de polícia, não tenho fonte de arrecadação. Tive que tirar de recursos próprios. Foi necessidade de sobrevivência: ou doava ou não sobrevivia nessa selva", disse. Se a ideia é sobreviver nessa "selva" chamada baixa política, adaptando-se ao que de pior nela existe, é possível que o delegado tenha que rever seus conceitos. Ou já o teria feito?

sábado, 3 de janeiro de 2015

Em reportagem de O Popular, Secretário de Segurança Pública de Goiás contraria os próprios números da SSPGO.

Reportagem do jornal "O Popular" de hoje, 03/01, sob o título "Homicídios - Queda em Goiás ficou em 1,67%", é um completo engodo que visa passar à população uma falsa sensação de segurança que, infelizmente, não temos. Atribuindo a informação ao Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Joaquim Mesquita, a matéria diz que o número de homicídios em Goiás no ano de 2014 caiu em relação ao ano de 2013: "foram 2575 no ano passado contra 2583 em 2013". Tal informação contraria os números da própria secretaria de segurança pública, conforme pode ser verificado no quadro acima. Em 2013 o ano fechou com 2.576 homicídios dolosos e 97 latrocínios, que, embora sejam contabilizados como crime contra o patrimônio, são na realidade homicídios e é assim que entendem os cidadãos. Em 2014 foram 2.575 homicídios dolosos e 109 latrocínios. Ao envolver uma metodologia que não contempla a efetiva quantidade de mortos no ano, apelando para um método que favorece apenas a incompetência do governo em dar respostas à população, Joaquim Mesquita, favorecido por uma imprensa que não se preocupa em buscar a verdade, mente para o cidadão goiano. Na realidade estão superestimando os números de 2013 para que pareça que em 2014 a violência tenha diminuído. Isso é lamentável. Mais do que isso: é preocupante. A violência e a sensação dela são visíveis em Goiânia e em Goiás como um todo. O governo não tem projetos, senão paliativos que não resolvem a questão. Portanto, a informação de que a violência historicamente caiu pela primeira vez em Goiás, é mais uma balela contada por um governo medíocre. Parafaseando aquele personagem cômico da Praça é Nossa: "quem nao tem competência conta estória".

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Marconi Perillo (PSDB) recebe de si mesmo um estado com sérias dificuldades financeiras.

Sucedendo a si mesmo, Marconi Perillo (PSDB), governador reeleito em Goiás, toma posse hoje (01/01) para o seu quarto mandato a frente do executivo goiano. Diferente de 2011, quando recebeu o governo das mãos do ex-aliado Alcides Rodrigues, dessa vez Perillo não terá um antecessor para levar a culpa pela situação negativa em que se encontra as contas do estado. O ex-governador Marconi entregará ao atual governador Marconi um estado com sérias dificuldades financeiras e com demandas urgentes a serem sanadas, principalmente na área da segurança e educação. Segundo a própria SEFAZ o estado fechou 2014 com restos a pagar, que são aquelas dívidas que deveriam ter sido pagas no curso do exercício que se findou, na ordem de R$ 1 bilhão de reais. O superávit primário acertado com a união, que era de R$ 440 milhões, transformou-se num déficit calculado em R$ 600 milhões, um furo de mais de R$ 1 bilhão. A dívida consolidada do estado já chega a R$ 22 bilhões. Com esses números, e sem ter em quem colocar a culpa, Marconi perde até o discurso sofismático que tem sido sua marca maior. Para tentar equilibrar as contas desequilibradas, mantidas até aqui por uma agressiva campanha midiática e a parcimônia intrigante da imprensa goiana, Perillo anunciou uma arrojada reforma administrativa, extinguindo mais de 16 mil cargos e seis secretarias, diminuindo, sobremaneira, o quinhão dos aliados no loteamento do estado. Os murmúrios, que logo se transformarão em grita, já são ouvidos. Sem dinheiro para manter a campanha publicitária que o trouxe até aqui, Marconi corre o risco iminente do desgaste junto a opinião pública e o possível revés junto aos aliados do legislativo. Dessa vez temos que ser justos: as dificuldades do Governador Marconi Perillo, que assume hoje seu quarto mandato a frente do estado de Goiás, estão direta e inquestionavelmente ligadas as lambanças de seu antecessor Marconi Perillo.