segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Luz amarela no QG Marconista. Ataque a Vanderlan é sinal de que Marconi teme ficar fora do 2º turno.

A ficha começa a cair. Coordenadores da campanha de Marconi Perillo, candidato do PSDB  que busca a reeleição ao governo de Goiás, admitem que haverá 2º turno em Goiás. Nos últimos dias tentaram induzir o eleitor goiano a aceitar a falsa ideia de que Marconi venceria no 1º turno. O fato é que a candidatura de Perillo está longe de parecer tranquila como tem sido mostrada nas pesquisas encomendadas e divulgadas nos quatro cantos do estado. A movimentação do QG Marconista nos últimos dias, com a mudança de estratégia na forma de se conduzir do próprio candidato, mostra um certo desespero da turma governista. Marconi, que a princípio pregou uma campanha propositiva e sem ataques aos adversários, mudou o tom e tem proferido veementes críticas à oposição, sobretudo contra Iris Rezende e Vanderlan Cardoso, todas, entretanto, carecedoras de fundamentos. Tal fato mereceu até questionamento da Jornalista de política do O Popular, Fabiana Pulcinelli, que em seu artigo semanal, "Cena Política", de 01/09, pergunta: "por que um candidato que aparece à frente em todas as pesquisas parte para o ataque com o risco até de passar uma imagem de desespero?". A resposta parece óbvia: porque realmente estão desesperados. Em análise a Pesquisa SERPES divulgada em 17/08, fizemos aqui uma projeção para o fim do 1º turno das eleições, onde, a partir dos números apresentados na espontânea, foi possível concluir que Iris Rezende chegaria à frente de Perillo. A movimentação das ruas, as enquetes das redes e outras pesquisas divulgadas corroboram nossa projeção. A constatação de que o eleitor goiano desaprova Saúde e Segurança Pública é outro fator preponderante para que se perceba que as famigeradas pesquisas até então divulgadas, que dão Marconi sempre à frente nas intenções de votos, não coadunam com a realidade. E esses dados são de conhecimento da turma palaciana, que também já perceberam que o eleitor não "comprou" os factoides criados até agora. Goiás quer mudança e, quando o povo quer, dificilmente as propagandas são capazes de mudar isso. A prova é o próprio Marconi em 1998.

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