Fabiana Pulcineli, Jornalista. |
Em artigo publicado hoje, 22/09, na coluna Cena Política do Jornal O Popular, a jornalista Fabiana Pulcineli faz uma análise das razões pelas quais o escândalo Cachoeira pode, em tese, não ter sido, até então, o fator preponderante na campanha eleitoral em Goiás. Segundo Pulcineli, entre outros fatores, o que fez com que o caso não ganhasse tanto peso nesta disputa eleitoral foi o volume de publicidade do Governo Marconi, além da habilidade de Perillo "em criar um simulacro de realidade, transformando o arquivamento do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do caso Cachoeira no Congresso, resultado de um acordo político entre PMDB e PSDB, em uma sentença de absolvição". Chamando a atenção para o fato de que o STJ continua investigando a relação do governador e do governo com a organização criminosa, Pulcineli diz que "o tucano trata o caso como se fosse vítima de uma armação e ressalta que nada ficou provado contra ele. Como se a tramitação demorada do processo e os acertos políticos no Congresso fossem sinônimo de inocência". Fabiana ressalta que, na oposição, "ninguém se colocou muito disposto a refrescar a memória do eleitor" e que, com isso, "Cachoeira, condenado a mais de 39 anos de prisão em primeira instância, e outros integrantes do seu grupo parecem à vontade para manter contatos, articulações e negócios junto ao poder público. O contraventor, segundo a jornalista, "também aparece por trás de uma boa leva de candidatos ao legislativo, todos pela base aliada de Marconi. Alguns nomes são apontados nos bastidores como prováveis campeões de voto", diz. Encerrando, Fabiana Pulcineli vaticina uma realidade moralmente desastrosa para o estado de Goiás: "de desgastado, desmoralizado e preso há dois anos, Cachoeira pode sair como um grande vencedor da campanha em Goiás". Se o eleitor goiano não reagir, dessa vez não haverá "amigo" fora da festa.
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