sábado, 26 de julho de 2014

Segurança Pública em Goiás e as meias verdades do Governo de Perillo.

Dizem que uma meia verdade é, na realidade, um inteira mentira. Numa tentativa de explicar o inexplicável e justificar os catastróficos números da violência em Goiás, o Governo de Perillo dissemina uma "meia verdade" na mídia e nas redes sociais. O governo inoperante do moribundo tempo novo, diz, agora, que o problema da violência é um problema nacional e tenta jogar no colo da legislação e do judiciário sua incompetência para resolver o problema e diminuir os efeitos dessa verdadeira guerra urbana que vive Goiás. De fato, o Brasil necessita de rediscutir seu código penal e processual penal e outros pontos sensíveis que possam contribuir para o recuo da violência no País, como a diminuição da maioridade penal, por exemplo. De fato, os juízes têm que ser mais comprometidos com a sociedade e, quando provocados, devem dar a resposta que o cidadão de bem espera do judiciário. Mas, definitivamente, a alegação de que o problema da violência em Goiás seja a legislação, não é totalmente verdade. O problema em Goiás é de gestão! Desde 1999, ano em que Perillo assumiu seu primeiro mandato, não se criou uma única vaga no sistema prisional goiano. Ao contrário, delegacias que, por falta de vagas nos presídios, abrigavam presos foram interditadas porque caiam aos pedaços, literalmente e muitas continuam sendo fechadas pelo mesmo motivo. Nesse período, R$ 12 milhões, destinados a área da segurança pública e de execução penal, foram devolvidos à União por falta de projetos do Governo goiano. A Polícia Militar goiana, que em 1998 contava com 13 mil homens e mulheres, hoje, 16 anos depois, muito embora a população tenha aumentando em quase 2 mihões de pessoas, têm 12.700 efetivos. A Polícia Civil, que em 1998 tinha um contingente de 6.595 hoje não chega a 3.150 integrantes, muitos deles em atividades administrativas. O déficit de delegados no estado chega a 227, segundo o sindicato da categoria. A Polícia Técnico Científica não mereceu investimentos e faltam médicos e peritos, assim como equipamentos e materiais para trabalho, como luvas. O IML é hoje uma caso de polícia. Corpos apodrecem ao relento por falta de estrutura. Em 1998, conforme dados divulgados pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), a taxa de homicídios em Goiás era de 13 por cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2013 essa taxa chegou a 41,53 mortes por 100 mil habitantes. Um aumento de 220%. Definitivamente isso não pode ser atribuído a situação do país e nem a pseudo frouxidão da leis. Os números denunciam a inação do Governo Estadual, e contra esses números não adianta a verborragia dos governistas. Enquanto a situação da Segurança Pública beira o caos, o Governo de Goiás investe em propagandas: foram mais de R$ 450 mihões, em 3 anos e meio do terceiro mandato de Perillo. Hoje, com o "pires na mão", Perillo pede socorro para pagar a folha de pagamento do funcionalismo. O povo goiano, amedrontado, se tranca em casa e confia em Deus a sua proteção.

2 comentários :

  1. E o Marconi vai ganhar de novo !!! Não existe candidato que bata de frente com ele não ! O Iris tá pra morrer, e se ganhar deixa um outro "Paulo Garcia" pro estado. O Vanderlan só é conhecido no Canedo e tá cheio de processos nas costas. Quem são os outros candidatos mesmo?
    Não existe mais isso de governante do partido não ! Tudo é uma b@sta ! Lembro que Goiânia há alguns anos foi eleita uma das cidades com melhor qualidade de vida do mundo ! E hoje é essa porcaria....
    Há alguns anos pensávamos que violência era no Rio de Janeiro e em São Paulo...
    Eu Amo muito Goiás e o Brasil, mas acho que infelizmente a tendência é só piorar, e cansada de tudo isso, estou preparando minha mudança para o exterior.

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    1. Mais processos nas costas que Marconi ninguém em Goiás tem. Responde processos por Corrupção passiva, Corrupção Ativa, Formação de Quadrilha, Peculato, Concussão, Tráfico de Influência, etc... São centenas de processos!

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