Em seu artigo na coluna "Cena Política" - Forma e conteúdo, dessa segunda-feira em O Popular, a jornalista Fabiana Pulcineli desmascara o sofismo palaciano, que prega uma "campanha propositiva e sem ataques". Com muita propriedade, a jornalista chama a atenção para a estratégia governista, que querem, a todo custo, ocultar o passado recente que tanto ônus traz a campanha de Perillo: "querer transformar tudo em "baixaria" e "ataques" é uma das estratégias do governo para reduzir os efeitos negativos dos questionamentos. Aliás, o discurso de "paz e amor" e alto nível se desmancha no ar quando parte de quem costuma bater e esconder a mão. Não se sustenta", disse a analista política. De fato o que os governistas tentam com esse discurso falacioso é poupar Perillo de ter que dar explicações sobre seu envolvimento, segundo a PF, com a quadrilha de Carlos Cachoeira, conforme revelou a Operação Monte Carlo. Pulcinelli diz ainda que "independentemente do tempero político, apontar problemas na administração é, sim, papel da oposição e faz parte da campanha eleitoral". No artigo, Fabiana elogia a atuação do Deputado Caiado que ao levantar a discussão acerca das novas placas do DETRAN-GO, acabou levando o governo a suspender tal exigência, numa prova inconteste de que havia algo errado nesse processo. Outro fato elencado pela jornalista, diz respeito a prioridade de gestão e a situação das contas públicas do estado. "O governo solicitou empréstimo de R$ 80 milhões ao Tribunal de Justiça para pagar a folha e gastos com custeio. Também providencia mudanças em dotações orçamentárias, tirando inclusive previsão de gastos da área da segurança pública, para garantir mais recursos para a Secretaria da Fazenda pagar encargos da dívida. Se há necessidade desse empréstimo a essa altura, é bem razoável que sejam questionados os mais de R$ 450 milhões com publicidade" - conclui a jornalista referindo-se a política midiática de Perillo. Seria ingenuidade do candidato da base, com um passado repleto de interrogações, acreditar que pudesse apresentar-se numa campanha eleitoral sem ter que dar explicações ao eleitor. Agrava ainda mais sua situação, quando as finanças do estado que ele ainda governa, estão absolutamente fora de controle e já se fala em rombo superior a R$ 800 milhões na conta centralizadora do estado.
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