sábado, 11 de janeiro de 2014

Horror no Maranhão dos Sarneys

As imagens que nos chegam do complexo penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, são fortes e impactantes. São o retrato de uma barbárie impensável para qualquer cidadão, ainda que desprovido de sentimentos. Vídeos espalhados pela internet mostram o horror de uma desgraça anunciada. Governado pelos Sarneys há mais de 48 anos, o Maranhão é o estado mais pobre da federação. Dos cinco piores IDHs do Brasil, três estão no Maranhão. No começo da crise, que escancarou para o País um pedaço do inferno dentro daquela penitenciária, José Sarney, ex-presidente e patriarca do Maranhão, veio a público se regozijar do fato da violência estar dentro do presídio e não nas ruas, como se fosse possível enjaular a omissão do estado. Não obstante a sua beleza natural, o Maranhão é vítima da corrupção entranhada na sua administração. Perna dissecada e cabeças decepadas, infelizmente, são consequências da oligarquia corrupta e criminosa que domina aquele estado. Segundo notícia publicada pela Agência Brasil, metade dos recursos recebidos em 15 anos pelo Maranhão, para construir presídios, foram devolvidos por falta de aplicação. Quase R$ 24 milhões foram devolvidos por ineficiência e má vontade política do governo maranhense. Pela situação do sistema prisional do Maranhão, é lógico imaginarmos que os supostos R$ 25 mihões que deveriam ter sido aplicados na execução penal, também não chegaram ao seu destino final. Enquanto cabeças rolavam, literalmente, dentro do presídio, Roseana Sarney, atual governadora do Estado, licitava lagostas e Uísque escocês. Tripudiando da desgraça alheia, a governadora vai a TV e diz que a causa da violência que explodiu no presídio e nas ruas, reside no fato do estado estar mais rico. A morte de uma menina de 6 anos de idade, vítima de ataques ordenados de dentro do presídio, contraria José Sarney: a violência extrapolou os muros do complexo de Pedrinhas e escancarou a negligência de um governo corrupto, que não tem o menor pudor de degustar lagostas enquanto presos, em condições sub-humanas, provocam um quadro de horror nunca visto no Brasil.

Atenção: os vídeos, a seguir, contêm imagens fortes.


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