A Segurança Pública em Goiás merece ser estudada, sobretudo para que equívocos como esses que ocorrem por aqui não sejam repetidos em outras administrações. Negligenciada como nunca na história deste estado, a segurança é algo utópico nesse Goiás de meu Deus. Delegado da Polícia Federal, de ilibada moral e competência inquestionável como policial federal, o Secretário Joaquim Mesquita não se mostra zeloso com sua biografia e faz sofrida gestão de uma pasta que, hoje, nem estatística tem da violência que assola os cidadãos goianos. Segundo se depreende da matéria do Jornal Opção, assinada pela jornalista Kettlyn Fernandes, o secretário comemora o aumento de 6% no número de homicídios do estado: "nossa expectativa era de crescimento de 22%", teria dito Mesquita. Ou seja: vamos comemorar porque poderia ter sido bem pior. Isso mostra a "nau desgovernada" que se tornou o estado de Goiás. Não há projetos nem de curto, médio ou longo prazo. Tudo aqui acontece, seja para melhor ou para pior, por obra do acaso. E o secretário comemora uma estatística furada. Levantamentos feitos por outras entidades mostram um quadro muito pior. Os dados apresentados pela SSPJ-GO só consideram homicídios os casos em que as vítimas morrem no local do crime. Se são levados ao hospital, entram na estatística de tentativas. Conforme divulgou o #JA2 de 06/01/2014, ocorreram em Goiânia 765 homicídios no ano de 2013, contra 589 apresentados pela SSPJ-GO. A estatística dos crimes contra o patrimônio está totalmente inconsistente, já que milhares de ocorrências deixaram de ser registradas durante os 90 dias de greve da PC. Na verdade, o Governo de Goiás não tem sequer ideia do problema, quem dirá solução para a insegurança que reina absoluta no Estado.
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