sábado, 1 de março de 2014

Vitória da democracia: Goiás24Horas obtém o direito de continuar publicando besteirol. Isso é positivo.



Fui um dos primeiros a sofrer a mão pesada do governador de Goiás em sua sanha desmedida contra a liberdade de expressão. Amparado pela Constituição Cidadã de 88, não privei-me de continuar expressando minha opinião e emitindo críticas quando assim entendo cabível. Assisti muitos incautos comemorando a atitude do Governador de Goiás contra jornalistas e cidadãos comuns. Defendi, intransigentemente, baseado na legislação pátria e, sobretudo, na Constituição Federal, o direito inalienável à liberdade de expressão, condenando, veementemente, a judicialização da opinião por aqueles carentes de argumentos. Há muito chamava a atenção: "somos todos vítimas em potencial dessa tirania". Não demorou e a judicialização da opinião virou praxe. Governistas e oposicionistas usaram o judiciário para calar vozes dissonantes. Um erro para o qual também chamei a atenção. Invoquei Voltaire: "Não concordo com uma só palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la". O Blog Goiás 24 Horas, sabidamente pelego, era um dos que se regozijava com a prática anti-democrática de Perillo. Não demorou e aquele que aplaudia o "cala-boca" de Marconi, sofreu na pele a opressão que tanto defendeu. Foi calado judicialmente em ação movida pelo PT. Atitude lamentável do partido, já que o Blog acionado judicialmente só fala pra si e, embora choque com seu modo peculiar e tendencioso de expor as pessoas, não tem a mínima credibilidade. Hoje, o Blog 24 Horas comemora o arquivamento da ação proposta pelo PT, mas, inacreditavelmente, não mudou uma vírgula no seu conceito sobre liberdade de expressão e continua defendendo a tirania daqueles que recorrem ao judiciário para calar as opiniões contrárias. Apesar disso, vejo com muito prazer a decisão do TRE que mandou ao arquivo o pedido de censura ao Blog 24 Horas. A Liberdade de Expressão é cláusula pétrea da Constituição/88 e todos, inclusive os tolos que não sabem o que dizem, têm o direito incondicional de exercê-la.

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