sábado, 29 de março de 2014

Apesar de preferido pelos eleitores, Iris só seria candidato se aclamado pelo partido.

Notícias divulgadas hoje pelos jornalistas Jarbas Rodrigues e Fabiana Pulcineli, ambos de O Popular, anunciam que Iris Rezende teria desistido da candidatura ao Governo de Goiás. O motivo determinante seria a oficialização da candidatura de Antônio Gomide (PT) e sua renúncia ao mandato de Prefeito de Anápolis. "Só acho que depois do PT oficializar a pré-candidatura do prefeito de Anápolis, o que eles têm todo o direito, não há mais motivo para ainda manter meu nome como pré-candidato", teria afirmado Iris. O PT nacional teria acenado com a hipótese de abrir mão da candidatura própria caso o candidato do PMDB fosse Iris Rezende. Com a insistência de Friboi, que acha que pode comprar tudo e todos, o PT desistiu da aliança com o PMDB no primeiro turno. O fato é que a pré-candidatura do bilionário da carne, anunciada intempestivamente e balizada apenas pelos interesses financeiros da trupe peemedebista que o apoia,  barra qualquer atitude do líder Iris Rezende, que seria taxado de prepotente se impusesse seu nome, ainda que pelo prestígio que tem junto ao eleitorado goiano. Todas as pesquisas de intenções de votos têm colocado Iris como o único candidato capaz de superar Marconi Perillo, ao contrário de Friboi, que não deslancha e aparece sempre atrás de Vanderlan e do próprio Gomide. Se o interesse do PMDB fosse resgatar Goiás, outro nome não haveria senão o de Iris Rezende. Nos bastidores, simpatizantes da candidatura de Iris, dizem que, de fato, Iris não iria para uma disputa com o partido dividido e ressentido. Não repetiria 2010, quando parte das lideranças simplesmente cruzaram os braços, sobretudo, por falta de recursos financeiros. Naquela época, Iris deixou a Prefeitura de Goiânia, com 2 anos de mandato pela frente, atendendo ao chamado do partido. A pequena quantidade de candidatos às chapas proporcionais, estadual e federal, minguou a candidatura peemedebista, possibilitando a vitória de Perillo no segundo turno, ainda que por uma pequena margem. Sem a aliança com o PT e sem coesão dentro do próprio PMDB, o partido amargará, inevitavelmente, outra derrota para o governo de Goiás, seja qual for o candidato. Com Iris engajado na campanha, Friboi ainda teria uma pequena chance. Sem Iris, no entanto, essa chance é zero. E pelo que foi divulgado pelos jornalistas citados, Iris não dá sinais de que embarcará na campanha do "Boi", sobretudo pela forma como que se desenvolveu sua pré-candidatura. Ao impor o nome do Júnior, a ala friboizista alijou Iris Rezende do processo, numa estratégia absolutamente suicida. Só não o seria se a intenção for essa mesma: perder a eleição majoritária em 2014.

Em Carta Aberta, Administrativos da Educação repudiam Marconi Perillo.

Em carta aberta à sociedade goiana, os Administrativos da Educação em Goiás, repudiam o Governador Marconi Perillo "pelo desprezo com que trata a categoria, retirando direitos, desrespeitando a legislação e submetendo os(as) trabalhadores(as) a más condições de trabalho, numa total falta de compromisso com a qualidade do ensino público". Denunciam, ainda, que "o governador de Goiás se recusa a atender as prerrogativas legais, criando as próprias normas para aviltar financeiramente o trabalhador, desestimulando a permanência na carreira. Prova disso é a não reformulação da tabela de quem faz 30h e 40h, a incorporação de direitos para complementação de salário mínimo e o parcelamento da data-base (três anos em 2013 e duas parcelas neste ano)". Por fim, os administrastivos pedem um basta na política educacional do Governo de Goiás: "chega de tapeação. Exigimos respeito com soluções corretas e imediatas".   


sexta-feira, 28 de março de 2014

A sensualidade feminina é um dom natural e não algo a ser criminalizado.

Pesquisa do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, revela um absurdo. Segundo o levantamento publicado ontem, 27/03, 65% dos entrevistados disseram que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", e que "se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros". Difícil encontrarmos um adjetivo para ilustrar a irracionalidade do resultado da pesquisa. Isso demonstra, no entanto, que existe, entre os brasileiros, um vácuo sócio-moral de magnitude estratosférico. A meu ver, não parece ser uma intolerância machista, que porventura ainda persistiria em nosso meio, mas uma visão caolha de um povo que não evoluiu, vítima, sobretudo, da ação de grupos dominantes e corruptos. Atribuir responsabilidade à mulher pela violência que a comete todos os dias em nosso país, é de uma ignorância ímpar. Infelizmente, essa parcela dos brasileiros, que assim pensam, são os mesmos que elegem os políticos que dirigem a nação, o estado e os municípios. Ignóbeis que tendem a criminalizar a vítima, são parcos de visão e de discernimento. São infelizes que não conseguem separar o que seja causa e o que é consequência. O direito das mulheres sobre o próprio corpo é algo inalienável. São livres e merecem a proteção do estado, seja em que trajes for. A pesquisa do IPEA retrata o nível do povo brasileiro: bestializados e amedrontados, consequência de anos de submissão a um regime político corrupto que, para se manter, cria sofismas e outras falácias a fim de que o povo continue tolo e estúpido. Essa forma de pensar cria uma sociedade refém de si própria, para que admita que a culpa não é dos corruptos e omissos, mas de si mesma. Uma pessoa que é roubada, por exemplo, tende a achar que deu causa a tal infortúnio porque não tomou os devidos cuidados. O errado não é o viver sem sem se prevenir dos criminosos. Errado é quem rouba e ponto final. A sensualidade faz parte da natureza feminina e ninguém tem o direito de criminalizar o dom que as mulheres tem de encantar os homens.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Fabiana Pulcineli sobre a comunicação de Perillo: "que atraso, que pequenez".

Fabiana Pulcineli, jornalista do jornal O Popular, tem sofrido na pele ataques de assessores do Governador Marconi Perillo, o que ela chamou de pequenez e atraso no Twitter. Pulcineli usou o microblog para questionar o governador, que um dia antes disse na imprensa que faz "debate de alto nível, longe dos ataques e baixarias". Falta combinar com seus assessores, pagos com dinheiro público, emendou a jornalista. Umas das melhores analistas de política de Goiás, Fabiana pergunta: "Queria entender como o governador pode achar que isso que a equipe dele faz é uma boa estratégia de comunicação. Que atraso, que pequenez". Com certeza a moça refere-se aos ataques que tem sofrido do blog pelego Goiás24Horas e de seus fiéis replicadores na rede, que intitulam-se assessores do governador Perillo. De fato, qualquer palavra dita pela jornalista, que soa desabonadora ao governo e ao governador, é motivo de questionamento por parte dos "assessores" da casa verde. Uma simples pergunta dirigida ao Governador e Fabiana foi acusada de estar fazendo perguntas capciosas e de expor coisas subliminares contra o mandatário mor de Goiás. Abespinhada, Pulcinelli desabafou: "quanta pobreza de espírito. Quanta mediocridade. Quanta baixeza. Quanta falta de caráter. Que vibe errada". Lembrando, em passado recente, Marconi Perillo interpelou judicialmente a jornalista por críticas ao seu governo. Pelo jeito, o exemplo de pequenez vem de cima. 

segunda-feira, 24 de março de 2014

Fabiana Pulcineli sobre a rejeição de Perillo: "problema".

Citando José Roberto Toledo, do jornal O Estado de São Paulo, a Jornalista Fabiana Pulcineli, de O Popular, começa seu artigo de hoje, 24/03 - Cena Política: "Mais difícil que um candidato ganhar as graças do eleitorado é livrar-se da bile eleitoral. A rejeição é persistente como um pernilongo. Podemos não lembrar por que sufragamos este, mas não esquecemos a razão pela qual não votamos naquele". Ao mencionar o colega Paulista, Pulcineli corrobora a tese de que, para candidatos com alta rejeição, "há mais espaço para cair do que para subir. O candidato fica mais perto do teto de votos que seus adversários", completa. Para Fabiana, esse é hoje um dos principais problemas para o projeto do governador Marconi Perillo (PSDB) de disputar a reeleição. A jornalista goiana diz, ainda, que "os números reforçam o peso dos desgastes do caso Cachoeira, das dificuldades na relação com setores com os quais Marconi tinha boa relação, do não cumprimento de compromissos de campanha e do próprio longo tempo no poder". E arremata: "É claro, portanto, que a rejeição tem peso considerável hoje para o governo". Como se vê, os analistas políticos de Goiás, que merecem credibilidade, enxergam na rejeição do Governador Marconi Perillo, o seu maior adversário. Considerando que Perillo já jogou todas suas fichas, com gastos milionários em propaganda, é certo que sua situação não é nada otimista e a possibilidade de um fiasco nas urnas é cada dia mais real.

domingo, 23 de março de 2014

Rejeição: a dor de cabeça de Marconi Perillo.

As recentes pesquisas de intenções de votos para Governador de Goiás, GRUPOM e SERPES, são unânimes num ponto: a rejeição do eleitorado ao governador Marconi Perillo. 40% dos entrevistados não votariam no tucano de jeito nenhum. Problema, problemão para o PSDB goiano, já que esse fato deixa claro que o governador não conseguiu reverter aquele quadro exposto pelo IBOPE em julho do ano passado, quando Perillo foi considerado o 2º pior governador do Brasil, perdendo apenas para Sérgio Cabral do Rio de Janeiro. Na época, Marconi tinha pífios 21% de aprovação. Considerando que Perillo vem agindo como candidato, cumprindo extensa agenda de campanha, seu alto grau de rejeição põe em xeque sua candidatura ao 4º mandato. O fato se agrava se considerarmos que os escândalos da Operação Monte Carlo da PF, numa eventual campanha, fatalmente virão à tona e a imagem do tucano será ainda mais arranhada, sepultando qualquer pretensão dele chegar à vitória. Por outro lado, a oposição, se tomar juízo, deixar a vaidade de lado e isolar os mercenários que aproveitam-se de Junior Friboi, tem tudo para ganhar ainda no primeiro turno. É provável que, com esse quadro e uma oposição ajustada e definida em torno de um nome consistente, como o de Iris Rezende, por exemplo, Marconi Perillo nem vá para a disputa majoritária, preferindo, quem sabe, uma eleição proporcional apenas para não perder o foro privilegiado.

sábado, 22 de março de 2014

Pesquisa GRUPOM/Tribuna do Planalto esvazia pretensão de Marconi Perillo.

Pesquisa GRUPOM/Tribuna do Planalto, de intenções de votos para Governador do Estado de Goiás 2014, mostra um Marconi Perillo enfraquecido pela rejeição do eleitorado goiano. Mais de 39%, segundo a pesquisa, não votariam de jeito nenhum no atual governador do estado. Embora lidere a pesquisa estimulada com 27,4% das intenções, isso representa um completo fiasco e um balde de água fria na sua pretensão de concorrer ao 4º mandato. Senão vejamos: Marconi é o pré-candidato com maior visibilidade na mídia e tem em suas mãos a máquina do estado. Empreendeu viagens a centenas de municípios, anunciando obras e participando de pseudos inaugurações. Ou seja, cumpriu verdadeira agenda de campanha nos últimos meses e ainda assim aparece tecnicamente empatado com Iris Rezende Machado, ex-prefeito de Goiânia, que tem 25,2% na mesma pesquisa. E um detalhe que define o fiasco da campanha marconista: Iris Rezende tem sido preterido dentro do próprio partido, não é candidato e está longe da mídia há meses. Fora o movimento absolutamente natural dos militantes, Iris Rezende não tem agenda de pré-candidato, pelo contrário, foi pra roça. Qualquer análise que façam em torno da pesquisa, se a querem séria e honesta, deve-se levar em consideração o fato de que Marconi não tem mais o que fazer para crescer, podendo, inclusive, sua rejeição aumentar ao passo que fatos relevantes de seu passado recente venham à tona quando da deflagração da campanha propriamente dita. Já Iris Rezende, uma vez aclamado pelo partido e restabelecida a aliança com o PT, teria tudo pra vencer no primeiro turno. Portanto, a pesquisa divulgada hoje, mostra um cenário absolutamente desfavorável para Perillo que só teria chances de continuar no Palácio se o PMDB continuar agindo para reelegê-lo.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Juiz que manda soltar bandido, muito mais o é.

Não obstante a omissão do executivo e do legislativo, a leniência do judiciário brasileiro para com a impunidade é um verdadeiro crime contra a sociedade de bem desse país. Juiz que manda soltar bandido, contumaz e reincidente, é tão bandido quanto o meliante. Muito mais o é quando culpa a lei por sua "preguiça" de fazer a justiça tão salutar e esperada pela sociedade. Muitos se apegam a um garantismo ridículo para justificarem a teratologia de suas decisões. A impunidade, depois da omissão do estado, é a grande causa da violência no Brasil como um todo. Em Goiás, cujo sistema penitenciário também é falido e dominado pelos presos, é comum assistirmos passivamente a polícia prendendo e a justiça soltado criminosos com extensas fichas criminais. Bandidos condenados em vários processos são devolvidos às ruas por decisões covardes de juízes que não se preocupam em julgar, em proteger a sociedade daqueles que vivem à margem da lei. Talvez seja mais fácil libertar do que fundamentar uma decisão que permita manter segregado os marginais. A garantia da ordem pública, condição expressa na lei, mais precisamente no Art. 312 do Código Processo Penal, para decretação da prisão preventiva, não tem merecido atenção dos magistrados penais, que preferem privilegiar o bandido confesso com a presunção de inocência. Livres, esses bandidos continuam roubando e matando. Novamente presos, o ciclo se repete e a bandidagem aumenta. É falácia culpar a lei porque os bandidos estão soltos. Juiz quando quer segura sim. Prova disso é o caso do Goleiro Bruno, que não deixou a cadeia um dia sequer depois de sua prisão temporária, que virou preventiva e que continua preso após sentença. Vale ressaltar, que nesse caso nem corpo tinha para que se caracterizasse o homicídio. Mas o mantiveram preso. Por que? Porque a lei permite e porque o juiz a interpretou com vontade jurídica. Ou os juízes passam a se preocupar com a "garantia da ordem pública" ou o caos é questão de tempo.

domingo, 16 de março de 2014

Friboi e Marconi juntos por um Goiás cada vez pior.

É cada vez mais verossímil a hipótese de que Junior da Friboi seja mesmo um "cavalo de tróia" dentro do PMDB. Capitaneado por verdadeiros mercenários peemedebistas, preocupados tão somente com as próprias campanhas, Friboi já dá como certa sua candidatura ao Governo de Goiás, em detrimento de Iris Rezende, o maior político goiano e líder nas intenções de votos de vários institutos de pesquisas. Ressalte-se que Iris nunca se colocou como pré-candidato ao governo e a sua liderança apontada nas pesquisas é absolutamente natural. O povo quer Iris, mas a parte venal do PMDB decidiu que o que menos importa é o futuro de Goiás, senão a própria eleição e/ou reeleição. E isso só é possível, na mente fisiológica dessa turma, com o dinheiro de Friboi. Não importa se Marconi lucra com isso. Curiosamente, Friboi também não se importa com o fato de que não vence. Parece até que está cônscio de que seu papel é esse: facilitar a vitória de Perillo. Recentemente, como bem chamou a atenção o jornalista Vassil Oliveira, em sua coluna "Linha Direta", no Tribuna do Planalto, Friboi foi à 730am e bateu duro em Marconi Perillo. Jayme Rincón, fiel escudeiro do rei, foi escalado para responder as críticas de Friboi, mas poupou o milionáro da carne e bateu duramente em Iris Rezende, que nada tinha a ver com isso. Tá muito clara a estratégia dessa turma toda: o alvo é Iris Rezende. Friboi provoca e eles batem em Iris. Marconi diz que prefere enfrentar Iris para que a turma do PMDB espalhe o sofisma: se Marconi prefere Iris é porque tem certeza que ganha. A quem esse povo pretende enganar? O fato é que parte do PMDB se vende à grana do Boi e facilita a reeleição de Perillo. Lamentável estão todos juntos num criminoso esquema de poder e dinheiro. Goiás já era!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Promotor Fernando Krebs propõe ação de improbidade contra Luciano de Castro da Comurg

Promotor Fernando Krebs, do MP-GO
Notícia publicada no site do MP-GO., informa que o Promotor Fernando Krebs (foto) propôs hoje, 14/03, ação de improbidade administrativa contra a COMURG, o atual e ex-presidente do órgão, Luciano de Castro e Paulo de Tarso Batista e mais dois diretores, por superfaturamento nos contratos de locação para a coleta de lixo em Goiânia. O valor do prejuízo estimado ao erário, em dois anos, foi superior a R$ 18 milhões. Na ação é apontado que Luciano de Castro e os demais denunciados permitiram o sucateamento da frota de caminhões da companhia, bem como participaram ativamente de uma quadrilha organizada para lesar a estatal em compras de peças superfaturadas, conforme consta em ação civil pública por ato de improbidade administrativa, em trâmite na 2ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia. O promotor aponta que, ao não zelar adequadamente do patrimônio público da COMURG e não dar início a processo licitatório para aquisição de novos caminhões, o atual presidente "fabricou emergência" para celebrar contrato, em maio de 2012, entre a companhia e a empresa Metropolitana. Este ajuste contou com a participação de Willion de Barros, então diretor administrativo-financeiro da estatal. Krebs pede ao judiciário o bloqueio de bens dos envolvidos até o montante de R$ 56 milhões e o imediato cancelamento dos contratos firmados entre a COMURG e as empresas Lopac e Metropolitana. A íntegra da matéria pode ser lida no link abaixo.

quinta-feira, 13 de março de 2014

SIMVE: Governo de Goiás ignora orientação da Procuradoria Geral.

Artigo de  O Popular desta quinta-feira, 13/03/2014, assinado por Cleomar Almeida, é preocupante! Não só pela notícia de ilegalidade na contratação dos policiais temporários, os chamados SIMVE, mas, sobretudo, pelo descaso do Governo de Goiás com a instituição Procuradoria do Estado e, por conseguinte, com o estado de direito. O artigo diz que a PGE recomendou que o Estado adequasse a contratação dos temporários à Lei Federal 10.029/00, já que o diploma legal federal veda o poder de polícia a essa categoria de contratados, bem como priva-os de portarem arma de fogo. Diz o texto: "Os documentos, aos quais O POPULAR teve acesso com exclusividade, mostram que o comandante-geral da PM, coronel Silvio Benedito Alves, enviou, em outubro, ofício ao procurador-geral do Estado, Alexandre Tocantins, pedindo orientações para regularização do SIMVE no Estado, em conformidade com a lei federal. Silvio buscou auxílio depois que a promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira Maria de Oliveira alertou, em setembro, que os temporários não podem usufruir do porte ou uso de armas de fogo nem exercer poder de polícia. Só devem, de acordo com a lei federal, desempenhar atividades administrativas, como auxiliar nas áreas de saúde e de defesa civil". Portanto, a própria Procuradoria do Estado, alertou ao Governo de Perillo que a Lei Estadual que criou o serviço militar voluntário era ilegal. Em completo descaso pela legalidade e moralidade no serviço público, deram de ombros para o parecer. O Promotor Fernando Krebs, da área de Defesa do Patrimônio Público do MP-GO, é categórico ao afirmar: "Isso mostra que o próprio Estado de Goiás reconhece a inconstitucionalidade da lei que instituiu o programa".  É de se perguntar: se o Governo de Goiás não respeita a recomendação legal e fundamentada de sua própria procuradoria, vai respeitar quem e o quê? Pensem!

Governo de Goiás prepara novo calote aos professores PIII e PIV.

Segundo artigo publicado na página do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás - SINTEGO, o Governo de Marconi Perillo prepara um novo "calote" para a classe de educadores do estado. Diz a nota que o governo excluiu mais de 26 professores, PIII e PIV, da rede estadual de ensino, do reajuste estabelecido pela Lei 11.738/08. A Presidente do SINTEGO, Iêda Leal, não poupou críticas ao Governo: "mais uma atitude para confirmar que esse governo presta um desserviço à Educação e ao Estado de Goiás. Vive  de propaganda enganosa, não cumpre acordos, não respeita trabalhador, passa por cima das leis e cria suas próprias regras para encobrir a incompetência de gestão que é sua marca registrada". De fato, o forte do Governo Perillo não é a palavra. Recentemente, policiais civis invadiram o Palácio Pedro Ludovico à caça do governador que não cumpriu acordo firmado com a categoria. E não era a primeira vez que o chefe do executivo goiano havia "engolido a lobeira", como se diz no interior. As palavras do SINTEGO traduz, "ipsis litteris" a conduta do caótico Governo de Goiás. Que os professores, os policiais civis e o povo em geral não se esqueçam, em outubro de 2014, do desserviço que Marconi presta ao Estado de Goiás.

domingo, 9 de março de 2014

Haroldo Caetano: "Vivemos uma crise séria, sem respostas das instituições".

Em sua página no Twitter, o Promotor de Justiça Haroldo Caetano, do Ministério Público de Goiás, chama a atenção para uma prática policial que tem se tornado corriqueira diante da alarmante onda de violência que tomou Goiás. Comentando a chacina que vitimou quatro adolescentes em Goiânia, Caetano postou: "investigação policial primeiro condena as vítimas. Parece ser esta a técnica preferida da Polícia em Goiás". E prosseguiu: "Sem defensoria Pública, uma das mães assume o papel e defende-se da polícia". De fato essa tem sido uma constante da polícia já na preliminar da apuração dos fatos, inclusive havíamos chamado a atenção para essa prática, em artigo publicado neste espaço. O Promotor concluiu seu raciocínio amparado na lógica que, segundo ele, "o julgamento moral faz delas (as vítimas) bandidas. E se "bandido bom é...." o caso estaria encerrado? Mero Justiçamento?", pergunta. Encerrando, Haroldo Caetano vai ao cerne da questão: "Vivemos uma crise séria, sem respostas das instituições. E o debate político, pobre, resume-se à disputa pelo poder" - postou o nobre Promotor. Mais do que uma técnica de criminalização das vítimas, que pode estar sendo usada pela polícia, acredito numa quase criminosa imposição política às polícias, tanto civil quanto militar, no intuito único de evitar desgastes ao Governo goiano, já que é patente sua omissão e incompetência no trato com a segurança pública no estado.

sábado, 8 de março de 2014

Goiás tá muito mal na foto!

No dia 8 de março de 1857, operárias que lutavam por melhores condições de trabalho, foram brutalmente assassinadas. A manifestação que elas promoviam, visando a redução da carga horária de trabalho, foi reprimida com violência. Elas foram trancadas dentro da fábrica e ali foi ateado fogo. Na oportunidade 130 mulheres morreram carbonizadas. Em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, em homenagem àquelas mulheres que morreram na fábrica incendiada. Passados 157 anos, num mesmo 8 de março, aqui no Estado de Goiás, governado por Marconi Perillo, que prometera fazer "o melhor governo da vida dos goianos", 4 mulheres foram assassinadas com requintes de crueldade - crime que já é conhecido como "chacina do Mendanha". A violência em Goiás, infelizmente, não escolhe sexo. Depois que Marconi Perillo assumiu, Goiânia alcançou a horrorosa condição de 28ª cidade mais violenta do mundo. A média de homicídios em Goiás é de 44,45 mortes/100 mil habitantes, quando o aceitável pela OMS é de 10 por cada grupo de 100 mil moradores. A estatística de Goiânia é ainda pior: são 47,46 homicídios por cada grupo de 100 mil pessoas, quase 5 vezes mais do que o admitido como aceitável. O governo Marconi perdeu completamente o controle sobre a criminalidade em Goiás. Não há um único projeto em curso capaz de conter essa onda de violência que amedronta os goianos e nos coloca a todos como reféns do medo. Lamentavelmente, somos todos vítimas em potencial dessa situação causada pela omissão do estado. Nesse dia internacional da mulher, Goiás não tem o que comemorar e, infelizmente, o assassinato dessas quatro jovens em Goiânia mostra a realidade de um Estado abandonado por seu gestor. Enquanto a propaganda oficial do governo insiste dizer o contrário, a realidade mostra que "Goiás tá muito mal na foto".

sexta-feira, 7 de março de 2014

Alex Neder: "não precisamos de leis novas e, sim, aplicar as atuais".

O Advogado Criminalista, Alex Neder, ouvido pelo site Rota Jurídica, acerca do projeto de lei PLS 499/2013, de autoria do Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que tipifica o crime de terrorismo no Brasil, é enfático ao afirmar que "não existe no Brasil uma situação de terrorismo". O advogado, que é um dos maiores nomes da área no país, ressalta que vivenciamos um novo fenômeno social, que são as manifestações de rua. "Não precisamos de leis novas e, sim, de aplicar as atuais. As pessoas acordaram para reivindicar seus direitos. Isso não pode ser coibido. Deve ser estimulado", diz Alex, homem focado no direito e sobretudo na defesa da democracia. Neder vai além e diz entender que a lei em questão é casuística e eleitoreira e que tal expediente visa coibir o direito de se manifestar e o exercício da cidadania dentro de um Estado Democrático de Direito: "qualquer lei dessa natureza seria um retrocesso e atentado à democracia", finaliza o nobre advogado, que também é membro do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção do Estado de Goiás. 

segunda-feira, 3 de março de 2014

Violência em Goiás é consequência. A causa mora no Palácio.

Viver em Goiás, ou melhor, sobreviver, não tem sido fácil. De 2011, primeiro ano do 3º governo de Perilo, até 2013 foram registrados mais de 7.000 homicídios, mais de 1.000 crimes contra o patrimônio/dia. Em 2014 a história não é diferente: já foram registrados 92 homicídios nos dois primeiros meses do ano. A maioria dos crimes tem como vítimas pessoas envolvidas com drogas e/ou com passagens pela polícia. E esse fato tem sido o pretexto usado pelo Governo de Goiás para justificar a carnificina. Numa estratégia de propaganda muito bem armada, o Governo de Goiás investe na falsa tese de que tudo corre dentro da normalidade. Jornais e Blogs pelegos divulgam números subestimados da violência que assola Goiás e Goiânia, principalmente. Noutra frente, a mídia palaciana "vende" a falsa ideia de que as drogas são a causa de tamanha violência. Muita gente "compra" esse sofisma. Pessoas de bem estão admitindo a violência para conter a violência. Muitos já não se importam, não se indignam com homicídios e chacinas, puro e simplesmente porque as vítimas são "pessoas envolvidas com drogas e outros crimes". Enquanto isso o Governo de Goiás vai lavando as mãos. Nesse ritmo, o caos é questão de tempo. O Governo, que deveria agir para conter a violência, age para se desvencilhar do problema. As drogas, que são sempre apresentadas como causa do quadro assustador da violência em Goiás, é, na realidade, a consequência de um Governo inoperante, incompetente e omisso. O surreal número de homicídios em Goiânia, é a consequência nefasta de um mau governo, de um governo que acabou em fevereiro de 2012, quando a PF desbaratou a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, naquela que ficou conhecida como Operação Monte Carlo. Desde então, o que já era assustador ficou pior. A violência vem batendo sucessivos recordes. Goiânia já é considerada a 28ª cidade mais violenta do mundo. Isso é inadmissível, é vergonhoso. Portanto, povo de bem de Goiás, não se deixe enganar. Drogas, mortes, roubos, chacinas, tudo isso é consequência de uma causa primária: a omissão do Governo de Perillo. Se quisermos voltar a ter gosto de viver em Goiás, devemos, primeiro, extirpar esse mau governo do comando do estado. 

A quem interessa a candidatura de Júnior do Friboi?

É natural numa democracia que qualquer cidadão, maior e capaz, filiado a um partido político pleiteie o direito de concorrer a um mandato eletivo, seja proporcional ou majoritário. Com Júnior do Friboi não é diferente. Depois de andar pelo PSDB e PSB, o "Rei da carne" aportou no PMDB. Foi recebido de braços abertos pela executiva e militantes. Neófito na política e demonstrando uma arrogância incompreensível para alguém que almeja o apoio popular, Friboi impôs, avalizado por membros da própria executiva do partido, seu nome como pré-candidato ao Governo de Goiás. E já disse, mais de uma vez, que não aceita disputar mandato para outro cargo, senão o de governador. Ignorou a militância e não respeitou os líderes do partido. Fechou com meia dúzia de membros e disse a que veio: "quero ser governador, custe o que custar". E o custo não é problema: reportagem da Revista Veja, dá conta de que o empresário fechou contrato com o marqueteiro Duda Mendonça, para sua campanha, no valor de R$ 20 milhões. Isso encantou uma leva de deputados e aspirantes a deputados peemedebistas, que viram na grana do "Boi" a senha para a realização do desejo individual de cada um. A pergunta que fica é a seguinte: a quem serve a candidatura de Friboi, que em todas as pesquisas de opinião não conseguiu mais do que 2% das intenções de votos, mesmo estando em campanha há mais de 4 meses? A meu ver Friboi está contribuindo sobremaneira para a reeleição de Perillo ao provocar uma dissidência sem precedentes junto as lideranças do PMDB e a própria militância. Os que sonham com os seus milhões de reais que serão despejados na campanha, sabem que Friboi não vence, mas o mais importante não é, para essa turma, ganhar o Governo de Goiás. Friboi é apenas o meio que certos peemedebistas enxergam para a realização de um projeto pessoal. Quanto ao futuro de Goiás pelos próximos 4 anos, que se dane. A tese da conspiração dentro do PMDB vai ganhando corpo e o projeto de uma turminha para 2018 vai se mostrando factível. Por outro lado, não é nenhum absurdo imaginar que Friboi possa ter sido plantado dentro do PMDB, como um verdadeiro "cavalo de tróia", para facilitar a reeleição de Marconi Perillo. Como em política não existem bobos, tudo é possível. Só não esqueçam de combinar com o povo!

domingo, 2 de março de 2014

Escritório do Ministro do STF, Luis Roberto Barroso, recebe R$ 2.050.000,00 do Governo do PT.

O teratológico voto do Ministro Luís Roberto Barroso no julgamento dos Embargos Infringentes na Ação do Mensalão do PT, atinente ao crime de quadrilha, tipificado no Art. 288 do Código Penal Brasil, começa a fazer sentido... pra ele, é claro. O Ministro, usando uma teoria matemática absolutamente fora do contexto jurídico, sem nenhum embasamento na lei penal, deu seu voto pela absolvição do crime de quadrilha imputado aos mensaleiros. Desgarrado da Lei, o voto do "juiz" pode ter relação com o dinheiro recebido por seu escritório de advocacia, Luis Roberto Barroso e Associados, em contrato firmado sem licitação com o Governo Federal, via da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A, conforme Extrato de Inexigibilidade de Licitação nº 103/2013, publicado no D.O. de 12 de agosto de 2013. Valor da transação: R$ 2.050,00 (dois milhões e cinquenta mil reais). Nesse diapasão, a dúvida do Ministro Joaquim Barbosa, de que Barroso pode ter entrado no STF já com a missão de "melar" todo o trabalho do STF no julgamento da AP-470, faz todo sentido. O fato é que Barroso não se constrangeu em proferir um voto sem nenhum nexo, desprovido de todo e qualquer argumento jurídico. E mais: Barroso, depois da mixórdia matemática para justificar seu voto, acabou abraçando a estranha tese da "prescrição" por achar que as penas haviam sido superestimadas. Ora, o juiz julga o que está nos autos e, naquele momento, julgava-se o mérito e não a dosimetria das penas. Foi tão surreal, que a Ministra Carmem Lúcia, que também votou pela atipicidade do crime de quadrilha, chamou a atenção do Ministro Barroso, orientando-o a votar pela inexistência do crime, pois dizer que estava prescrito era admitir a existência dele. Não obstante os esforços dos ministros Joaquim Barbosa, Luis Fux, Gilmar Mendes, Marcos Aurélio Melo, Celso de Melo, Ayres Brito e Cesar Peluzzo, o futuro do STF é preocupante. O julgamento dos embargos infringentes da AP-470 prova que o tribunal está todo aparelhado pelo PT.

sábado, 1 de março de 2014

Vitória da democracia: Goiás24Horas obtém o direito de continuar publicando besteirol. Isso é positivo.



Fui um dos primeiros a sofrer a mão pesada do governador de Goiás em sua sanha desmedida contra a liberdade de expressão. Amparado pela Constituição Cidadã de 88, não privei-me de continuar expressando minha opinião e emitindo críticas quando assim entendo cabível. Assisti muitos incautos comemorando a atitude do Governador de Goiás contra jornalistas e cidadãos comuns. Defendi, intransigentemente, baseado na legislação pátria e, sobretudo, na Constituição Federal, o direito inalienável à liberdade de expressão, condenando, veementemente, a judicialização da opinião por aqueles carentes de argumentos. Há muito chamava a atenção: "somos todos vítimas em potencial dessa tirania". Não demorou e a judicialização da opinião virou praxe. Governistas e oposicionistas usaram o judiciário para calar vozes dissonantes. Um erro para o qual também chamei a atenção. Invoquei Voltaire: "Não concordo com uma só palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la". O Blog Goiás 24 Horas, sabidamente pelego, era um dos que se regozijava com a prática anti-democrática de Perillo. Não demorou e aquele que aplaudia o "cala-boca" de Marconi, sofreu na pele a opressão que tanto defendeu. Foi calado judicialmente em ação movida pelo PT. Atitude lamentável do partido, já que o Blog acionado judicialmente só fala pra si e, embora choque com seu modo peculiar e tendencioso de expor as pessoas, não tem a mínima credibilidade. Hoje, o Blog 24 Horas comemora o arquivamento da ação proposta pelo PT, mas, inacreditavelmente, não mudou uma vírgula no seu conceito sobre liberdade de expressão e continua defendendo a tirania daqueles que recorrem ao judiciário para calar as opiniões contrárias. Apesar disso, vejo com muito prazer a decisão do TRE que mandou ao arquivo o pedido de censura ao Blog 24 Horas. A Liberdade de Expressão é cláusula pétrea da Constituição/88 e todos, inclusive os tolos que não sabem o que dizem, têm o direito incondicional de exercê-la.