terça-feira, 8 de outubro de 2013

Professores da rede municipal invadem plenário da Câmara de Goiânia

Professores da rede municipal de educação, que estão em greve, invadiram o plenário durante sessão na Câmara de Vereadores de Goiânia. O fato aconteceu por volta das 10h30 desta terça-feira (8). Cerca de 300 professores estavam acompanhando a votação do projeto de emenda de gratificação do Deslocamento de Transporte, de autoria do vereador Virmondes Cruvinel Filho (PSD). A votação estaria a 16 x15 em favor da emenda que beneficiaria a categoria, neste momento, o presidente da casa, Clécio Alves (PMDB), prorrogou a votação por mais cinco minutos e mandou chamar os vereadores que estavam ausentes. Poucos segundos antes da votação acabar, o vereador Jorge do Hugo (PSL) e vereador Felisberto Tavares (PT) chegaram e votaram contra e a emenda que foi rejeitada por 17 votos a 16. O fato, que foi considerado pelos professores uma manobra do presidente da casa, gerou revolta nos servidores. Eles invadiram o local, o que gerou a suspensão da sessão. Vários professores pularam as galerias do plenário. Alguns vereadores, que teriam votado a favor da emenda, permanecem no local, entre eles Djalma Araújo e Paulo da Farmácia (Solidariedade), Elias Vaz (PSB) e Zander Fábio (PSL). Clécio e vereadores que votaram contra, deixaram a Câmera logo no início da confusão. Conforme Carliston Maceió Leite Moraes, inspetor da Guarda Municipal da Câmera “eles estão com um alto-falante e muitos apitos. Estão fazendo muito barulho , mas de forma pacífica. Ninguém se machucou, nada foi quebrado”, conta o inspetor. O movimento é acompanhado pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e alguns policiais militares que fazem a segurança da Câmara. Os manifestantes argumentam que só vão deixar o plenário após a presença do prefeito Paulo Garcia.
Greve
Os professores da rede municipal de educação de Goiânia estão em greve desde o dia 24 de setembro. A categoria reivindica melhoria nas condições de trabalho, aumento salarial, enquadramento dos auxiliares educativos como funcionários do magistério. Além disso, os grevista pedem também  a universalização do auxílio transporte, no valor de R$ 319, pois atualmente apenas 40% dos professores recebem o benefício. Os servidores também lutam pelo o fim do parcelamento da data-base, que representa 

Fonte: Portal O Hoje

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