terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Contra Joaquim Barbosa, as falácias escondem o preconceito.

Ministro Joaquim Barbosa, do STF.
Argumentum Ad Hominem é uma falácia. Consiste em negar um argumento com críticas ao seu autor e não ao conteúdo. "É um estratagema do desvio de atenção e tem como pressuposto básico levar o foco da discussão para um elemento externo a ela, que são as considerações sobre o autor da preposição". A Ação Penal 470, mais conhecida como "Mensalão" foi autuada, processada e julgada dentro do que determina o código penal e processual penal brasileiro pela maior  e última instância do judiciário, a Corte Suprema, tudo em consonância com a Constituição Federal de 1988. Desnecessário, aqui, adentrarmos ao mérito da ação. A Joaquim Barbosa, por regras próprias do STF, foi confiada a relatoria do processo e a revisão ao seu par, Ricardo Levandowski. O hoje presidente da Corte atuou com denodo e determinação, defendeu sua tese e foi seguido pela maioria do plenário, composto por 11 Ministros. Condenados, os curruptos insurgiram-se contra um único Ministro, como se a decisão fosse monocrática. Joaquim Barbosa tem sofrido toda sorte de ofensas, exposições e, para desqualificar a condenação transitada em julgado, os mensaleiros cometem o famigerado "Argumentum Ad Hominem" ou "Argumento Contra a Pessoa". As covardes atitudes dos petistas sectários e guiados por uma cúpula inconsequente, contra o Ministro Joaquim Barbosa, sãos criminosas, irresponsáveis e perigosas. São criminosas porque expõem um claro preconceito contra um negro que ousou cumprir a lei e não se agachou à prepotência daqueles que imaginaram-se acima da lei e da justiça; irresponsáveis porque enfraquecem as instituições e com isso nossa frágil democracia, vitimada pela corrupção, cujos corruptos lutam para sua descriminalização, como se fosse um movimento legal; São perigosas porque disseminam o ódio e a segregação, num inconsequente maniqueísmo onde quem não é petista é mau, quem não compactua com o lulopetismo é inimigo nº 1 da nação. Essa cruzada contra Joaquim Barbosa e a favor dos mensaleiros condenados e presos é, antes de mais nada, imoral e vergonhosa. Atenta contras os mais comezinhos princípios éticos e conduz-nos a uma iminente desordem social. Quem julgou e condenou foi o STF, a Suprema Corte Brasileira, composta por 11 juízes e foi garantido, aos réus, o amplo direito de defesa, os quais valeram-se dos melhores e mais caros advogados do Brasil. Respeitemos as instituições ou seremos conduzidos a um estado anárquico, e daí para o caos é um pulinho.

Nenhum comentário :

Postar um comentário