Segundo a sabedoria do Tao, "quando a riqueza e o status conduzirem a arrogância, a ruína virá sem tardar". O PMDB goiano vive dias inglórios. Enquanto o povo pede Iris Rezende, lideranças peemedebistas bancam o neófito Junior Friboi para a chapa majoritária nas eleições de 2014. Essa atitude vai muito além de uma opção política. Pode parecer inverossímil, mas vislumbra-se uma "conspiração" em curso, engendrada por caciques do partido que enxergam muito além de 2014. Que Iris Rezende é o grande nome do PMDB ninguém discute. Por que então o partido dá de costas para o maior nome de seus quadros? A resposta é o que avaliza a suspeita de tamanha conspiração. Segundo essa tese, uma ala do PMDB enxerga no fiasco de 2014 a pavimentação para uma vitória tranquila para governador em 2018, reservada a um jovem deputado peemedebista. Tudo dentro do mais secreto plano de poder pessoal de uma família. Funcionaria assim: preterindo Iris Rezende e lançando um candidato sabidamente inviável, embora endinheirado, Marconi venceria fácil e os deputados do PMDB, com a campanha garantida pelo dinheiro do derrotado, estariam eleitos. A nova liderança idem. Mais 4 anos de governo, Marconi chegaria a 2018 completamente debilitado e seu governo fragilizado. O PSDB não teria, em tese, condições de eleger o sucessor de Marconi e o caminho estaria aberto ao jovem deputado do PMDB, que surgiria como uma liderança aclamada por todo o partido, a essas alturas com Iris Rezende totalmente fora do páreo. Ou seja: a derrota do PMDB e de Iris Rezende em 2014 é parte do projeto pessoal de parte do PMDB de hoje. Faz todo sentido quando se envida apoio a uma candidatura derrotada, que não empolga e não deslancha. Segundo a tese conspiratória, o brilho de Iris Rezende e de seu suposto governo, ofuscaria o "surgimento" dessa jovem liderança como nome certo para 2018. Por puro desejo pessoal estão sacrificando Goiás e o PMDB.
Nenhum comentário :
Postar um comentário